Como lidar com a autocobrança excessiva na vida pessoal e profissional?

Autocobrança Excessiva: Como Lidar Com Ela?

A tendência à autocobrança excessiva é uma realidade prevalente na sociedade contemporânea, em que as expectativas sociais e as demandas pessoais frequentemente instigam indivíduos a estabelecerem padrões elevados de desempenho em todas as esferas da vida.Essa busca implacável pela perfeição pode levar a uma série de problemas de saúde mental e física, prejudicando o bem-estar pessoal e profissional. 

Neste artigo, vamos falar um pouco mais sobre a autocobrança excessiva, diferenciando-a da autocobrança saudável e como a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) é uma ferramenta eficaz e essencial para enfrentá-la. Boa leitura!👇

Autocobrança: o que é e como ela se manifesta

A autocobrança é a pressão que colocamos sobre nós mesmos para atingir metas, alcançar a perfeição e cumprir os altos padrões que estabelecemos para nossas vidas. 

Em muitos casos, a autocobrança pode ser uma fonte de motivação saudável, impulsionando-nos a conquistar nossos objetivos. No entanto, quando essa pressão se torna excessiva e implacável, ela pode se transformar em autocobrança excessiva.

Sinais de autocobrança excessiva

Você se cobra demais? Confira alguns sinais da autocobrança abusiva e descubra:

  • Perfeccionismo irreal: um dos sinais mais claros de autocobrança excessiva é a busca incessante pela perfeição, mesmo quando os objetivos são inatingíveis.
  • Estresse crônico: a pressão constante de se superar leva ao estresse crônico, que pode prejudicar a saúde física e mental.
  • Baixa autoestima: a autocobrança excessiva está frequentemente ligada à baixa autoestima, pois as pessoas tendem a se criticar implacavelmente.
  • Procrastinação: a busca pela perfeição pode levar à procrastinação, pois o medo de não atingir os padrões desejados pode paralisar a ação.
  • Relações interpessoais prejudicadas: a autocobrança excessiva pode interferir nas relações, tornando-se uma barreira para a comunicação e a conexão com os outros.

Autocobrança Saudável x Autocobrança Excessiva

É importante diferenciar a autocobrança saudável da excessiva. A autocobrança saudável é motivadora e desafiadora, impulsionando o crescimento e o desenvolvimento pessoal. Por outro lado, a autocobrança excessiva é prejudicial e pode levar a consequências negativas.

A autocobrança saudável envolve a definição de metas realistas, reconhecendo os limites pessoais e permitindo-se falhar ocasionalmente. Ela encoraja a aprendizagem e o crescimento, promovendo uma mentalidade de resiliência.

Por outro lado, a autocobrança excessiva impõe padrões impossíveis, levando à autocrítica constante, ansiedade e estresse. É importante reconhecer quando a autocobrança ultrapassa os limites saudáveis e, então, buscar maneiras de lidar com ela.

Como lidar com a autocobrança excessiva

Lidar com a autocobrança pode ser um desafio, mas é fundamental para a saúde mental e o bem-estar. Aqui estão algumas estratégias eficazes para evitar a autocobrança excessiva:

1. Pratique a autoconsciência

O primeiro passo é reconhecer que você está se cobrando demais. A autoconsciência é fundamental para identificar padrões de pensamento negativos e autocríticos. 

Mantenha um diário ou faça um acompanhamento dos momentos em que se sente sobrecarregado pela autocobrança.

2. Estabeleça metas realistas

Defina metas alcançáveis e realistas. Reconheça que a perfeição é uma ilusão e que todos cometemos erros. Aceite que falhar ocasionalmente faz parte do processo de crescimento.

3. Pratique a autocompaixão

A autocompaixão envolve tratar-se com bondade e compreensão, da mesma forma como você trataria um amigo. Substitua a autocrítica pelo autoperdão e compreensão.

4. Desenvolva habilidades de resiliência

Aprenda a lidar com o fracasso de maneira construtiva. Desenvolva habilidades de resiliência que o ajudem a se recuperar de obstáculos e desafios.

5. Busque apoio profissional

A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) é uma abordagem eficaz para lidar com a autocobrança excessiva. Um terapeuta especializado pode ajudá-lo a identificar padrões de pensamento negativos e a desenvolver estratégias para superar a autocobrança.

👉 Veja também: Terapia Cognitivo Comportamental: o que é, como funciona e para quem é indicada?

A autocobrança pode ser prejudicial à saúde e ao bem-estar. Diferenciar a autocobrança saudável da excessiva e implementar estratégias para lidar com ela é essencial para viver uma vida mais equilibrada e satisfatória. 

A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) é uma ferramenta valiosa nesse processo, oferecendo suporte profissional para superar a autocobrança excessiva e promover um maior autodesenvolvimento. 

Lembre-se de que todos têm limites, e a busca pela perfeição nem sempre é a chave para o sucesso. Pratique a autocompaixão, estabeleça metas realistas e busque ajuda quando necessário para viver uma vida mais saudável e feliz.

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Se você sente que a sua autocobrança saiu do controle e precisa de ajuda, conte com a Psico Vila Olímpia. Aqui, você encontra uma equipe de psicólogas especializadas para te ajudar a ter muito mais qualidade de vida. 

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Agorafobia: descubra o que é as complexidades desta condição

Entenda a Agorafobia: Sintomas, Causas e Linhas de Tratamento

A agorafobia, embora muitas vezes descrita simplesmente como um medo de espaços públicos, é um transtorno de ansiedade que vai muito além de sentir desconforto em ambientes movimentados e com muitas pessoas. É uma condição que pode ter um impacto profundo e debilitante na vida de quem a vive. 

Neste artigo, mergulharemos de forma aprofundada na agorafobia, buscando esclarecer suas complexidades e responder às principais dúvidas que envolvem esse transtorno. Boa leitura!👇 

O que é a agorafobia?

A agorafobia é um transtorno de ansiedade caracterizado por um medo avassalador e irracional de estar em situações em que a fuga ou o acesso a ajuda podem ser desafiadores em caso de um ataque de pânico. 

Embora seja frequentemente associada a locais públicos movimentados, como shoppings, praças e espaços abertos, a agorafobia não se limita apenas a esses cenários. Ela pode abranger uma ampla gama de situações em que a pessoa se sente vulnerável a experimentar um ataque de pânico.

Conheça os principais sintomas da agorafobia

A agorafobia pode ser manifestada de diversas maneiras e pode variar em intensidade de um indivíduo para outro. Alguns dos sintomas mais comuns incluem:

1. Medo intenso e irracional

O sintoma central da agorafobia é o medo desproporcional em relação às situações desencadeadoras. A pessoa pode temer que algo terrível aconteça se estiver em lugares específicos ou em determinadas situações.

2. Evitação de situações desencadeadoras

Indivíduos com agorafobia frequentemente evitam situações que desencadeiam sua ansiedade. Esse padrão de comportamento pode resultar em um isolamento social significativo e na restrição das atividades diárias.

3. Ataques de pânico

A agorafobia está frequentemente associada a ataques de pânico, que são episódios de intensa ansiedade que podem incluir sintomas físicos, como palpitações, tremores, suores, falta de ar e uma sensação avassaladora de medo.

4. Dependência de um acompanhante

Algumas pessoas com agorafobia sentem-se mais seguras quando estão acompanhadas, o que pode levar a uma dependência de outras pessoas e limitar ainda mais sua independência.

Como essa condição é diagnosticada? 

O diagnóstico é realizado por profissionais de saúde mental, como psicólogos e psiquiatras, após uma avaliação clínica minuciosa. 

A precisão do diagnóstico é crucial para guiar o tratamento apropriado, levando em consideração a presença dos sintomas e a intensidade do medo e da evitação associados a situações desencadeadoras.

Quais são as linhas de tratamento mais eficientes? 

A agorafobia é tratável, e várias abordagens terapêuticas eficazes podem ajudar as pessoas a enfrentar essa condição:

1. Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC)

A TCC é uma terapia reconhecida no tratamento da agorafobia. Ela auxilia os indivíduos a identificar e modificar padrões de pensamento e comportamento disfuncionais, permitindo que enfrentem suas ansiedades de maneira mais saudável.

👉 Veja também: Terapia Cognitivo Comportamental: o que é, como funciona e para quem é indicada?

2. Exposição gradual

A exposição gradual a situações desencadeadoras é uma parte central do tratamento. Isso permite que as pessoas se acostumem progressivamente com as situações temidas, reduzindo a intensidade do medo e da ansiedade.

3. Medicamentos

Em alguns casos, medicamentos, como antidepressivos e ansiolíticos, podem ser prescritos para aliviar os sintomas da agorafobia. Esses medicamentos podem ser úteis quando combinados com a terapia.

Os impactos que a agorafobia pode causar na vida de um indivíduo

A agorafobia não é apenas uma condição de saúde mental; é uma experiência que pode ter um impacto profundo na vida da pessoa que a enfrenta. A evitação constante de situações temidas pode levar ao isolamento social, à limitação das atividades e, frequentemente, ao desenvolvimento de depressão devido à restrição da vida social.

Trata-se de uma condição desafiadora, mas com compreensão dos sintomas, causas e opções de tratamento, muitas pessoas podem superá-la e recuperar uma vida mais plena e livre de medos irracionais.

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Ansiedade social: o que é, sintomas e tratamento

Desvendando a Ansiedade Social: Sintomas, Causas e Tratamento Efetivo

A ansiedade social é um transtorno que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Também conhecida como fobia social, é uma condição que vai além do nervosismo típico que todos sentimos de vez em quando. 

Siga com a leitura para entender mais sobre a ansiedade social, desde seus sintomas e causas até as abordagens de tratamento, além do impacto que pode causar na vida das pessoas. 

O que é a ansiedade social?

A ansiedade social é caracterizada por um medo intenso e persistente de situações sociais, onde a pessoa se sente observada, julgada ou avaliada por outros. 

Essa ansiedade pode ser desencadeada por diversas situações, incluindo falar em público, participar de reuniões sociais, ou até mesmo comer em público. 

É importante ressaltar que ela não é apenas uma timidez comum; ela pode ser debilitante e interferir significativamente na vida diária de uma pessoa.

Principais sintomas

A ansiedade social apresenta uma ampla gama de sintomas físicos e emocionais. Alguns dos sintomas mais comuns incluem:

Sintomas físicos

  • Tremores e sudorese: os tremores podem ocorrer nas mãos, e a sudorese excessiva pode levar a mãos úmidas e suadas.
  • Taquicardia e palpitações: o coração bate rapidamente, causando palpitações e desconforto no peito.
  • Tensão muscular e dores de cabeça: os músculos podem ficar tensos, e isso pode resultar em dores de cabeça tensionais.
  • Problemas gastrointestinais: essa condição pode desencadear desconforto abdominal, náusea e diarreia.
  • Mudanças na respiração: pode ocorrer respiração rápida e superficial, levando a hiperventilação.

Sintomas emocionais

  • Medo intenso e injustificado: medo extremo de ser julgado, criticado ou envergonhado na frente dos outros.
  • Preocupação excessiva: pensamentos negativos e autocríticos dominam a mente, muitas vezes antes e após situações sociais.
  • Vergonha e constrangimento: uma sensação avassaladora de vergonha ou constrangimento que é desproporcional à situação.
  • Isolamento social: evitar interações sociais para evitar desconforto, o que pode levar ao isolamento e à solidão.
  • Baixa autoestima: a ansiedade social pode minar a autoestima e a autoconfiança, afetando a forma como a pessoa se vê.

O que pode desencadear essa condição? 

A ansiedade social tem raízes multifatoriais e pode se desenvolver devido a uma combinação de fatores. Alguns desses fatores incluem:

1. Predisposição genética

Estudos sugerem que a ansiedade social pode ser hereditária. Se há histórico de transtornos de ansiedade na família, a probabilidade de desenvolver a condição pode ser maior.

2. Experiências traumáticas

Eventos traumáticos na vida, como humilhação pública, bullying ou rejeição, podem desencadear a condição. Essas experiências negativas podem criar um medo persistente de situações sociais.

3. Fatores ambientais

Um ambiente familiar super protetor ou crítico pode contribuir para o seu desenvolvimento. A falta de exposição a situações sociais na infância também pode ser um fator.

4. Disfunção neurotransmissora

Alterações nos níveis de neurotransmissores, como a serotonina, podem desempenhar um papel na ansiedade social. Desequilíbrios químicos podem afetar o processamento de informações no cérebro.

5. Crenças negativas

Crenças negativas sobre si mesmo e os outros desempenham um grande papel nessa condição mental. Pensamentos como “As pessoas vão me julgar” ou “Vou fazer papel de bobo” reforçam a ansiedade.

Tratamento da ansiedade social

A boa notícia é que ela pode ser tratada eficazmente. Uma das abordagens mais comuns é a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), que se concentra em identificar e modificar padrões de pensamento negativos e comportamentos de evitação. 

👉 Veja também: Terapia Cognitivo Comportamental: o que é, como funciona e para quem é indicada?

Algumas outras linhas de tratamento incluem:

Terapia de exposição

A terapia de exposição envolve gradualmente enfrentar as situações sociais que causam ansiedade, permitindo que a pessoa se acostume a elas.

Medicação

Em alguns casos, os medicamentos, como os inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRS), podem ser prescritos para aliviar os sintomas.

Treinamento de habilidades sociais

Aprender e praticar habilidades sociais pode ajudar as pessoas a se sentirem mais confiantes em situações sociais.

Impacto no cotidiano

A ansiedade social pode ter um impacto significativo na vida das pessoas. Pode afetar a carreira, as relações pessoais e até mesmo a saúde física. O medo constante de julgamento e crítica pode levar ao isolamento social e à depressão. 

É essencial procurar ajuda e tratamento se você ou alguém que você conhece estiver enfrentando a ansiedade social, para melhorar a qualidade de vida e alcançar o bem-estar emocional.

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A ansiedade social é uma condição desafiadora, mas não é insuperável. Com tratamento adequado, suporte e compreensão, as pessoas podem aprender a lidar com a condição e viver uma vida plena e gratificante. 

Se você ou alguém que você conhece está enfrentando esse desafio, lembre-se de que a ajuda está disponível e que é possível superar a ansiedade social. Na Psico Vila Olímpia, contamos com psicólogas especializadas, contate-nos!

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Como lidar com a insegurança? Entenda sua natureza, tipos e efeitos negativos

Insegurança: Entenda o Que É, Seus Tipos E Efeitos Negativos

Você já se sentiu inseguro? Se sim, saiba que a insegurança é um sentimento relativamente comum e que todos estamos sujeitos a senti-la em algum momento da vida, principalmente em situações negativas. 

A insegurança pode nos impedir de fazer coisas que desejamos, afetando nossa vida e até mesmo nossas relações. Continue lendo e entenda como esse sentimento é desenvolvido e como tratá-lo. 

O que é a insegurança e como ela surge?

A insegurança é um estado emocional caracterizado pela falta de confiança em si mesmo e em sua capacidade. 

É uma sensação de incerteza e instabilidade capaz de afetar várias áreas da vida de um indivíduo, como relacionamentos, trabalho, estudo e autoestima.

Esse sentimento desencadeia diversas crenças, e a pessoa começa a repetir para si:

“Não sou tão bom quanto fulano”

“Serei criticado por minha atitude?”

“Não sou capaz de me destacar no meu trabalho”

Por sua vez, esse tipo de crença pode causar um grande medo do futuro e ocasionar a falta de amor próprio. Mas quais sintomas podem indicar que você é uma pessoa insegura?

Normalmente, os sintomas de uma pessoa que sofre de insegurança incluem:

  • Ansiedade
  • Indecisão
  • Autocrítica constante
  • Necessidade de aprovação externa
  • Evitar situações novas ou desafiadoras
  • Dificuldade em expressar opinião e sentimentos
  • Medo de rejeição e abandono

A insegurança pode ter diversas causas, como experiências passadas negativas, falta de reconhecimento ou apoio, comparação constante com os outros, medo do fracasso ou do julgamento das pessoas, baixa auto imagem, entre outros fatores.

Essas experiências e pensamentos negativos podem levar a uma visão distorcida de si mesmo, em que a pessoa se percebe como inferior, inadequada ou incapaz.

Quais são os tipos? 

Há diferentes tipos de insegurança, cada um com características distintas. Veja os principais logo abaixo: 

1. Social

A insegurança social se refere a falta de confiança e desconforto em interações sociais. 

Os indivíduos que sofrem desse tipo de insegurança temem ser julgados, rejeitados ou ridicularizados pelas pessoas ao seu redor. Também apresentam dificuldade em expressar sentimentos e pensamentos.

2.  Emocional 

A  emocional envolve uma grande falta de confiança nas próprias emoções e na habilidade de lidar com elas. 

Pessoas que sofrem com esse tipo de emoção se sentem constantemente sobrecarregadas, incapazes de lidar com o estresse e não expressam suas emoções de forma saudável.  

3. Profissional

Diz respeito à falta de confiança nas próprias habilidades e competências no ambiente de trabalho. 

Esse tipo de insegurança leva o indivíduo a duvidar de sua capacidade e se comparar com os colegas de trabalho, afetando negativamente o desempenho e crescimento profissional. 

4.  Corporal

Refere-se a uma preocupação excessiva com a aparência física e falta de confiança na própria imagem corporal.

O indivíduo pode se sentir insatisfeito com a sua aparência e comparar-se constantemente com os padrões de beleza impostos pela sociedade.

5. Afetiva

Já a afetiva, refere-se à falta de confiança nos relacionamentos amorosos e na capacidade de ser amado e aceito por outra pessoa. 

Pessoas com insegurança afetiva podem ter medo de serem abandonadas, sentir-se inadequadas para o amor ou ter dificuldade em confiar nos outros em relacionamentos íntimos.

Como a insegurança afeta a vida de um indivíduo? 

Seja qual for o tipo, esse sentimento pode afetar de forma negativa a vida de uma pessoa de diversas formas, como por exemplo:

Relacionamentos 

A insegurança pode dificultar a criação e a manutenção de relacionamentos saudáveis. Uma pessoa insegura pode ter dificuldade em confiar nos outros, expressar suas necessidades e se sentir valorizada. 

Isso pode levar a relacionamentos superficiais, ciúme excessivo, dependência emocional ou evitar intimidade emocional.

Autoestima

A insegurança está frequentemente ligada a uma baixa autoestima. Uma pessoa insegura tende a se subestimar, sentir-se inadequada e duvidar de suas habilidades. 

Isso pode levar a uma visão negativa de si mesma e a dificuldades em assumir desafios ou buscar novas oportunidades.

Desempenho acadêmico e profissional 

Essa emoção pode afetar negativamente o desempenho acadêmico e profissional. A falta de confiança em suas habilidades pode levar à procrastinação, medo do fracasso e evitação de situações desafiadoras. 

Isso pode limitar o crescimento profissional e acadêmico, bem como a realização de metas e objetivos.

Saúde mental e emocional 

A insegurança está frequentemente associada a altos níveis de estresse, ansiedade e autocrítica.

A constante preocupação com o julgamento dos outros e a sensação de inadequação podem levar a problemas de saúde mental, como ansiedade, depressão e baixa autoestima.

Tomada de decisões

A insegurança pode dificultar a tomada de decisões, pois a pessoa tende a duvidar de suas escolhas e a temer as possíveis consequências negativas. 

Isso pode levar à indecisão prolongada, falta de assertividade e dependência das opiniões dos outros para orientação.

Como lidar com a insegurança

A insegurança é um desafio comum que muitas pessoas enfrentam em suas vidas e que pode nos afetar de diversas formas. No entanto, é importante lembrar que não é uma sentença permanente e que existem maneiras de superá-la. 

Autoconhecimento e aceitação

O primeiro passo para superar a insegurança é conhecer a si mesmo. Identifique suas forças, talentos e conquistas passadas. 

Reconheça também suas áreas de melhoria, pois ninguém é perfeito. Aceite-se como você é, com suas qualidades e imperfeições. Lembre-se de que todos têm suas próprias lutas internas, e você não está sozinho.

Desafie seus pensamentos negativos

Essa emoção é frequentemente alimentada por pensamentos negativos e autocrítica. 

Esteja atento aos padrões de pensamento negativos e questione sua validade. Substitua pensamentos autodepreciativos por afirmações positivas e realistas. 

Lembre-se de seus sucessos anteriores e concentre-se em suas qualidades. A prática constante ajudará a reprogramar sua mente e a fortalecer sua autoconfiança.

Busque o apoio de de pessoas próximas e psicológico

Compartilhe suas preocupações e inseguranças com pessoas de confiança, como amigos próximos ou familiares. 

Além disso, considere procurar a orientação de um profissional, como um terapeuta. Um psicólogo ou psicoterapeuta pode te ajudar a explorar suas inseguranças em um ambiente seguro e oferecer estratégias personalizadas para lidar com elas.

A insegurança está afetando a sua vida? 

Se você percebeu que esse sentimento está afetando uma ou mais áreas da sua vida e acredita que está na hora de buscar tratamento, você pode contar com a Psico Vila Olímpia

Contamos com psicólogas altamente qualificadas que irão te ajudar a tratar a raiz dos seus problemas para que consiga superá-los e viver com mais qualidade e confiança. Consulte o valor da consulta e agende um horário conosco.👇 

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Afinal, o que é o ciúmes? Conheça suas causas, sintomas e tratamentos

Ciúmes: Entenda O Que É, Causas, Sintomas E Tratamentos!

O ciúmes é uma emoção comum na vida de todos nós. Ele pode se manifestar em diferentes contextos, como relacionamentos românticos, amizades, família e até mesmo no ambiente de trabalho. 

Embora seja uma emoção comum do ser humano, o ciúme pode se manifestar de formas e intensidades diferentes. A seguir, explicaremos o que é o ciúme, os diferentes tipos, seus principais sintomas, possíveis causas e quando é necessário buscar ajuda profissional.

O que é o ciúmes e quais são os tipos?

Que é uma emoção normal, nós já sabemos, mas você já se perguntou o que é o ciúme?

O ciúme é uma resposta emocional que envolve insegurança, medo de perder algo ou alguém valorizado e uma sensação de ameaça.

Não se trata de uma emoção em si, mas uma reação a outras emoções, como o medo, a raiva e a tristeza. Em essência, o ciúme surge quando sentimos que estamos em risco de perder a conexão ou o afeto de alguém importante para nós.

Existem diferentes tipos de ciúme, cada um com suas características distintas. Alguns dos principais são:

1. Ciúme Romântico

É o tipo mais comum, relacionado a relacionamentos amorosos. Pode ocorrer devido ao medo de traição, falta de confiança ou insegurança relacionada à autoestima.

2. Ciúme Social

Surge em contextos de amizade ou competição social. Pode ocorrer quando alguém se sente ameaçado pela atenção ou sucesso de outras pessoas.

3. Ciúme Fraterno 

Presente nas relações entre irmãos, é desencadeado pelo sentimento de desigualdade percebida em termos de afeto, atenção ou reconhecimento dos pais.

4. Ciúme Profissional

Manifesta-se no ambiente de trabalho, quando um indivíduo se sente ameaçado pela competência ou promoção de um colega.

Quais são os principais sintomas do ciúmes?

O ciúme pode se manifestar de várias maneiras, tanto emocionalmente quanto fisicamente. Alguns dos sintomas mais comuns incluem:

  • Sentimentos de ansiedade e insegurança.
  • Pensamentos obsessivos em relação à pessoa ou situação que desperta ciúmes.
  • Comportamentos controladores, como monitoramento excessivo das atividades do parceiro.
  • Sensação de raiva ou ressentimento.
  • Mudanças de humor repentinas.
  • Dificuldade em confiar no parceiro ou nas pessoas envolvidas.
  • Insônia ou distúrbios do sono.
  • Sintomas físicos, como taquicardia, sudorese ou tensão muscular.

Entenda quais são as principais causas para o ciúmes

O ciúme pode ser desencadeado por uma variedade de fatores, incluindo experiências passadas, traumas emocionais, insegurança pessoal, problemas de autoestima ou a presença de comportamentos ambíguos por parte do parceiro ou da pessoa alvo do ciúme. 

Além disso, a falta de comunicação efetiva no relacionamento e a ausência de confiança mútua também podem contribuir para o surgimento do ciúme.

Entretanto, é importante se consultar com profissionais e assim, investigar a fundo qual é a causa para a manifestação dessa emoção, de forma individual. 

Devo buscar tratamento para ciúmes?

Embora o ciúme seja uma emoção natural, em alguns casos pode se tornar excessivo e prejudicial tanto para a pessoa que o sente quanto para aqueles ao seu redor. 

Se o ciúme começar a interferir negativamente na qualidade de vida, relacionamentos ou bem-estar emocional, é importante buscar ajuda profissional. 

Um psicólogo pode auxiliar no entendimento das causas subjacentes do ciúme e fornecer estratégias para lidar com essa emoção de maneira saudável.

Embora seja uma experiência comum, é essencial estar atento aos sinais de um ciúme excessivo e prejudicial. A busca por tratamento adequado pode ajudar a compreender as causas subjacentes do ciúme e fornecer ferramentas para lidar com essa emoção de maneira construtiva.

Quais são os tratamentos para ciúmes?

Existem diferentes abordagens e tratamentos que podem ser úteis para lidar com o ciúme.

O tratamento ideal pode variar de acordo com a gravidade do ciúme, suas causas e as necessidades individuais de cada pessoa. 

Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) 

A TCC é uma abordagem terapêutica amplamente utilizada no tratamento do ciúme. Ela se concentra em identificar e modificar padrões de pensamentos negativos e distorcidos associados ao ciúme. 

A psicóloga ajuda o paciente a desenvolver habilidades de enfrentamento saudáveis, como a reestruturação cognitiva, que consiste em questionar e substituir pensamentos ciumentos por pensamentos mais realistas e equilibrados.

Terapia de Casal 

Se o ciúme está afetando um relacionamento amoroso, a terapia de casal pode ser uma ótima opção. 

Nesse tipo de terapia, o profissional ajuda o casal a explorar as dinâmicas de ciúme presentes na relação e a desenvolver estratégias de comunicação mais eficazes. A terapia de casal também pode ajudar a reconstruir a confiança mútua e fortalecer o vínculo afetivo.

Psicoterapia Individual 

A terapia individual pode ser benéfica para trabalhar as questões emocionais subjacentes ao ciúme, como baixa autoestima, insegurança ou traumas passados. 

O terapeuta ajudará o indivíduo a explorar e compreender esses aspectos, promovendo o autoconhecimento e fornecendo ferramentas para lidar de forma saudável com as emoções de ciúme.

Medicação 

Em casos mais graves, quando o ciúme está associado a transtornos de ansiedade ou depressão, o uso de medicação prescrita é uma opção que deve ser considerada.

 A medicação pode ajudar a reduzir os sintomas emocionais intensos associados ao ciúme, mas deve ser utilizada em combinação com a terapia psicológica.

Está buscando tratamento para ciúmes?

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9 tipos de transtornos de personalidade: principais sintomas e tratamentos

9 Tipos De Transtornos De Personalidade: Sintomas E Tratamentos

O transtorno de personalidade é um padrão persistente de pensamentos, emoções e comportamentos que é significativamente diferente das expectativas culturais e causa sofrimento ou prejuízo para a pessoa ou para aqueles ao seu redor.

Os transtornos de personalidade podem afetar a forma como uma pessoa se relaciona com os outros, sua rotina de trabalho e estudos, além de mudar a sua forma de lidar com as emoções e situações de estresse.

Neste artigo, vamos falar sobre os tipos de transtornos de personalidade mais comuns, seus sintomas e quais os possíveis tratamentos. Continue lendo:

Conheça os 9 tipos principais de transtornos de personalidade

Existem vários tipos de transtornos de personalidade, cada um com características específicas, e são geralmente diagnosticados por um profissional de saúde mental com base nos sintomas apresentados pela pessoa e no impacto desses sintomas em sua vida cotidiana.

Leia mais e conheça os principais:

1. Transtorno de Personalidade Borderline (TPB)

O Transtorno de Personalidade de Borderline (TPB) é caracterizado por uma personalidade emocionalmente instável e que inclui sintomas como:

  • oscilações de humor;
  • impulsividade;
  • relacionamentos interpessoais turbulentos;
  • distúrbios de imagem corporal;
  • comportamentos autolesivos, suicidas e sentimentos de vazio.

Estes sintomas normalmente surgem no final da adolescência ou no início da idade adulta e são mais comuns em mulheres do que em homens.

Causas

Acredita-se que o TPB seja causado por uma combinação de fatores biológicos, ambientais e psicológicos, incluindo traumas emocionais, negligência na infância e disfunção familiar.

👉 Tudo sobre a Síndrome de Borderline: o que é, sintomas, causas e mais!

2. Transtorno de Personalidade Antissocial (TPA)

O Transtorno de Personalidade Antissocial (TPA) envolve um padrão de comportamento manipulativo e de desrespeito pelas normas sociais que tem como principais sintomas:

  • falta de empatia e remorso com o próximo;
  • impulsividade;
  • agressividade;
  • desprezo pelos direitos dos outros.

Essas pessoas podem violar os direitos dos outros, enganar, mentir, trapacear e agir impulsivamente sem considerar as consequências para si e para os outros.

Causas

Geralmente, este transtorno surge na adolescência ou no início da idade adulta e é mais comum em homens do que em mulheres. Fatores biológicos, como genética e disfunção cerebral, além de fatores ambientais, como abuso e negligência na infância são responsáveis pelo desenvolvimento do TPA.

3. Transtorno de Personalidade Narcisista (TPN)

O TPN (Transtorno de Personalidade Narcisista) é desenvolvido por pessoas que possuem um padrão de grandiosidade e sintomas como:

  • necessidade de admiração;
  • falta de empatia;
  • senso de superioridade em relação aos outros. 

Devido a essas questões, as pessoas com TPN tendem a se preocupar excessivamente com sua aparência, habilidades e status social, e muitas vezes exigem admiração constante e atenção dos outros.

👉 O que é o narcisismo, principais sintomas e tratamentos

Causas

Este transtorno de personalidade deve surgir com frequência no início da idade adulta e é mais comum em homens do que em mulheres. Traumas na infância e abuso emocional podem ser algumas das causas mais frequentes para este transtorno.

4. Transtorno de Personalidade Esquizotípica (TPEs)

O TPEs (Transtorno de Personalidade Esquizotípica) surge como um padrão de comportamento excêntrico e estranho, que inclui:

  • isolamento social;
  • comportamento peculiar e crenças mágicas ou supersticiosas. Pessoas com TPE podem ter dificuldades em estabelecer relacionamentos próximos, podem se sentir desconfortáveis em situações sociais e podem apresentar comportamentos ou pensamentos estranhos ou bizarros.

Causas

Com surgimento no início da idade adulta, o TPEs é mais comum em homens do que em mulheres, e as principais causas incluem fatores genéticos, ambientais e psicológicos, além do abuso de substâncias e problemas familiares.

5. Transtorno de Personalidade Dependente (TPD)

O Transtorno de Personalidade Dependente (TPD) está diretamente relacionado com um padrão de submissão excessiva e necessidade de ser cuidado e apoiado pelos outros.

As pessoas com TPD têm dificuldade em tomar decisões por si mesmas e confiam em outras pessoas para orientação e direção de suas próprias vidas.

Além disso, essas pessoas geralmente têm medo de serem abandonadas e podem fazer o que for necessário para manter seus relacionamentos, mesmo que isso signifique tolerar comportamentos abusivos ou prejudiciais.

Causas

Mais comum em mulheres do que em homens, o TPD tem seus primeiros indícios no início da fase adulta e as causas que podem desencadeá-lo são genética, questões ambientais e psicológicas.

6. Transtorno de Personalidade Histriônica (TPH)

O Transtorno de Personalidade Histriônica (TPH) é um transtorno mental caracterizado por um padrão de comportamento excessivamente emocional, dramático e busca por atenção.

As pessoas com TPH geralmente são expressivas e teatrais, têm dificuldade em manter relacionamentos duradouros e podem ser facilmente influenciadas por outras pessoas.

Causas

O TPH normalmente surge no início da idade adulta e é mais comum em mulheres do que em homens, sendo gatilhos para isto fatores genéticos, ambientais e psicológicos, como traumas na infância, baixa autoestima e dificuldades em lidar com emoções intensas.

7. Transtorno de Personalidade Obsessivo-Compulsivo (TPOC)

O TPOC (Transtorno de Personalidade Obsessivo-Compulsivo) possui um padrão de comportamento excessivamente organizado, perfeccionista e rígido.

As pessoas com TPOC geralmente são muito preocupadas com ordem e controle, têm dificuldade em se adaptar a mudanças e podem se tornar excessivamente detalhistas em suas tarefas.

Causas

O TPOC normalmente surge no início da idade adulta e é mais comum em homens do que em mulheres, e podem estar relacionados a questões psicológicas como ansiedade e perfeccionismo.

8. Transtorno de Personalidade Paranóide (TPP)

O TPP (Transtorno de Personalidade Paranóide) é gerado a partir de um padrão de desconfiança e suspeita em relação aos outros que a pessoa possui.

Essas pessoas geralmente são muito cautelosas e preocupadas com a possibilidade de serem enganadas ou prejudicadas pelos outros, além de viverem excessivamente na defensiva, e terem dificuldade em confiar nos outros.

Causas

O TPP geralmente surge no início da idade adulta e é mais comum em homens do que em mulheres e são gerados a partir de experiências de vida traumáticas, baixa autoestima e ansiedade.

9. Transtorno de Personalidade Evitativo (TPE)

O Transtorno de Personalidade Evitativo (TPE) é marcado por pessoas que buscam evitar situações sociais e profissionais devido ao medo de serem rejeitadas ou ridicularizadas, mesmo que isso comprometa suas relações e realizações pessoais.

Os principais sintomas são:

  • forte inibição social;
  • hipersensibilidade à crítica e ao julgamento dos outros;
  • sentimentos de inadequação e baixa autoestima.

Eles podem ser vistos como tímidos, isolados, reservados e muitas vezes têm dificuldade em se expressar, mesmo com pessoas próximas.

Causas

O TPE normalmente surge no início da idade adulta e é mais comum em mulheres do que em homens e seus principais gatilhos são experiências traumáticas, bullying e baixa autoestima.

Mas e quanto aos tratamentos?

O tratamento de todos os tipos de transtornos de personalidade mencionados neste artigo devem ser indicados por um profissional de saúde mental, após minuciosa avaliação e acompanhamento da pessoa que desconfia ter algum desses problemas.

E, a partir disso, algumas das principais opções de tratamento são a psicoterapia com método TCC (Terapia Cognitivo-Comportamental), em grupo ou até mesmo a utilização de medicamentos.

Conheça a Psico Vila Olímpia

O acompanhamento com um psicólogo especializado é essencial para o tratamento de todos os tipos de transtornos de personalidade, e pensando nisso, a Psico Vila Olímpia oferece a psicoterapia com a aplicação da metodologia TCC nas modalidades individual, casal, adolescente ou familiar, além das opções presencial, online ou híbrido.

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O que são os Traumas Emocionais? Conheça tipos, sintomas e tratamentos

Traumas Emocionais: Tipos, Sintomas e Linhas de Tratamento

Traumas emocionais são eventos ou experiências que causam sofrimento psicológico intenso e duradouro, e deixam feridas na memória e no conceito de identidade de uma pessoa.

Esses eventos podem incluir abuso físico, sexual ou emocional, negligência, bullying, acidentes, desastres naturais, violência urbana, guerra, perda de um ente querido, entre outros.

A consequência destes acontecimentos podem ser reações psicológicas (como ansiedade, depressão, entre outros), ou até mesmo o desenvolvimento de transtornos mentais.

Sendo um assunto tão importante, neste artigo vamos falar um pouco sobre os principais tipos, sintomas e tratamentos para traumas emocionais. Boa leitura!

Principais tipos de traumas emocionais

Para a Psicologia, existem principalmente 4 tipos de traumas emocionais, são eles:

1. Crônico: ocorre em um período prolongado.

2. Agudo: resposta para um evento isolado extremamente estressante, perigoso ou ameaçador.

3. Complexo: desenvolvido a partir da repetição de experiências traumáticas, seu prolongamento ou múltiplas ocasiões ao longo do tempo.

4. Secundário: exposição constante ao trauma de outra pessoa.

Circunstâncias que geram traumas emocionais

Algumas das principais circunstâncias que podem gerar traumas emocionais são:

Abuso

Pode ser físico, sexual ou emocional, e ocorrer durante a infância ou na vida adulta. O abuso é um dos traumas emocionais, pois pode deixar cicatrizes duradouras e desencadear transtornos mentais como transtorno de estresse pós-traumático, transtorno de ansiedade ou depressão.

👉 4 tipos de tratamentos para ansiedade: entenda mais sobre essa doença

Negligência

A negligência envolve a falta de cuidado adequado, seja físico ou emocional com uma pessoa, e isto pode gerar nela traumas emocionais.

A negligência pode ocorrer durante a infância, como a falta de alimentos adequados, roupas e abrigo, ou pode ocorrer na vida adulta, como a falta de suporte emocional de um parceiro.

Desastres naturais

Alguns desastres naturais, como terremotos, furacões e enchentes podem se tornar traumas emocionais para quem os vivencia, principalmente se houver perda de vidas ou danos graves às propriedades e bens.

Guerra

A guerra pode causar traumas emocionais significativos, incluindo transtorno de estresse pós-traumático, depressão, ansiedade, entre outros.

Isto acontece principalmente devido ao cenário de devastação que esse tipo de evento causa, além da perda de entes queridos e conhecidos.                                                    

Acidentes

Diversos tipos de acidentes, como de carro, trabalho, naturais ou alguns tipos de situações de violência podem ser traumáticos para aqueles que os vivenciam, especialmente se eles resultam em lesões graves ou morte.

Perda

A perda de um ente querido, incluindo animais de estimação e amigos da família pode ser traumática e levar a sintomas emocionais persistentes, como tristeza profunda, depressão e transtorno de estresse pós-traumático.

👉 Fases do luto: conheça os 5 principais estágios e como lidar com a perda

Existem ainda outras situações que podem ser gatilhos para os traumas emocionais, como:

  • traição; 
  • abuso de poder;
  • divórcio;
  • doença grave;
  • testemunho de morte de uma pessoa próxima;
  • encarceramento;
  • sequestro.

Sintomas Gerais

Os sintomas de quem tem traumas emocionais podem variar, e dependem de seu tipo, duração e intensidade, sendo que algumas pessoas podem desenvolver diversos sintomas ou apenas alguns.

Conheça-os:

  • Flashbacks ou memórias recorrentes do evento traumático.
  • Pesadelos ou sonhos perturbadores.
  • Ansiedade ou ataques de pânico.

👉 Síndrome do Pânico: o que é, causas, sintomas e tratamentos

  • Sentimentos de tristeza, solidão, desesperança e/ou desamparo.
  • Problemas de sono, incluindo insônia ou sono excessivo.
  • Mudanças de humor frequentes ou imprevisíveis.
  • Evitar pessoas, lugares ou situações que lembrem o evento traumático.
  • Sentir-se desconectado ou dissociado do mundo ao seu redor.
  • Estar constantemente em alerta para perigos potenciais.
  • Ter dificuldade em confiar em outras pessoas ou formar relacionamentos saudáveis.
  • Sentir-se emocionalmente entorpecido ou insensível às emoções dos outros.

Esses sintomas podem ocorrer imediatamente após o evento traumático ou se desenvolver ao longo do tempo.

Se você ou alguém que conhece está sofrendo de traumas emocionais, é importante procurar ajuda de um profissional de saúde mental.

Tratamentos para traumas emocionais

O tratamento ideal para pessoas que sofreram traumas emocionais só pode ser indicado por um profissional de saúde mental após análise e diagnóstico.

Mas, para efeito de conhecimento, listamos abaixo quais os principais métodos utilizados:

  • Terapia cognitivo-comportamental (TCC): um tipo de terapia que se concentra em identificar e modificar padrões de pensamento e comportamento que estão contribuindo para o trauma emocional. A TCC também pode incluir exposição gradual ao evento traumático para ajudar a reduzir a ansiedade e a superar a reação emocional anterior.

👉 Terapia Cognitivo Comportamental: o que é, como funciona e para quem é indicada?

  • Terapia EMDR (Dessensibilização e Reprocessamento por Movimentos Oculares): envolve seguir um padrão de movimentos oculares enquanto se concentra em lembranças traumáticas. Isso pode ajudar a processar e liberar emoções associadas ao trauma.
  • Terapia de grupo: tratamento ao compartilhar experiências e sentimentos com outros indivíduos que passaram por situações semelhantes. Isso pode ajudar a reduzir o isolamento e a solidão, e fornecer suporte emocional e apoio.
  • Terapia medicamentosa: em alguns casos, os medicamentos podem ser prescritos para ajudar a gerenciar sintomas de ansiedade, depressão e outras condições de saúde mental associadas ao trauma emocional.
  • Terapia de exposição: exposição gradual e segura ao evento traumático, para ajudar a reduzir a ansiedade e a superar a reação emocional.
  • Psicoterapia: ajuda o indivíduo a lidar com o trauma emocional, fornecendo apoio emocional e estratégias de enfrentamento.

Conheça a Psico Vila Olímpia

O acompanhamento com um psicólogo especializado é essencial para o tratamento dos efeitos de traumas emocionais, por isso, na Psico Vila Olímpia oferecemos a psicoterapia com a metodologia TCC nas modalidades individual, casal, adolescente ou familiar, além das opções presencial, online ou híbrido.

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O que é o narcisismo, principais sintomas e tratamentos

O Que É O Narcisismo, Principais Sintomas E Tratamentos

O narcisismo ou Transtorno de Personalidade Narcisista (TPN), é um desvio mental caracterizado por criar um padrão de grandiosidade em uma pessoa, fazendo com que se sinta exageradamente importante e exigindo a atenção constante dos outros ao seu redor.

Isso significa que, uma pessoa diagnosticada com narcisismo sofre com sua autoimagem distorcida e seu comportamento pode refletir em problemas na sua vida social e alterar a forma como ela se relaciona com os outros.

Para ajudar você a entender melhor sobre o TPN, no artigo de hoje vamos falar um pouco sobre os principais sintomas para identificá-lo e quais as linhas de tratamento. Boa leitura! 🙂

7 principais sintomas do narcisismo

Alguns traços de personalidade podem ser indícios de que uma pessoa sofre de narcisismo, vamos listar os principais aqui:

1. Vaidade excessiva

Pessoas com narcisismo tendem a se preocupar de maneira excessiva com a sua aparência física e qual a imagem que estão transmitindo para os outros.

Por isso, essas pessoas normalmente se preocupam e investem muito tempo e dinheiro em roupas, cortes e tinturas de cabelo, maquiagem, cirurgias plásticas, entre outras técnicas do ramo da beleza.

2. Autoimportância

Outra característica da pessoa que sofre com o narcisismo é que ela acha que é única no mundo, e por isso merece um tratamento diferenciado em relação aos outros.

Assim, essa pessoa acaba exigindo atenção e elogios constantemente, além de acreditar que sempre merece privilégios especiais.

3. Falta de empatia

Outro sintoma de uma pessoa narcisista é a dificuldade em entender o que o outro está sentindo, ou quais as necessidades das pessoas que estão ao seu redor.

Essa falta de empatia faz com que a pessoa torne-se alheia ao que acontece ao seu redor, e portanto, não se preocupe com problemas e questões importantes para as outras pessoas.

4. Fantasias de poder e sucesso

Mais uma questão que a pessoa com narcisismo pode ter é a criação de fantasias de poder e sucesso, baseando-se em sua capacidade ou habilidade própria, de forma utópica.

Ou seja, sua auto imagem traduz para si mesmo habilidades de liderança natural ou a expectativa de que ele pode ser seguido e admirado por grandes grupos de pessoas.

👉 Tudo sobre a Síndrome de Borderline: o que é, sintomas, causas e mais!

5. Arrogância

Parte da personalidade de uma pessoa com o TPN é ser arrogante em relação às pessoas à sua volta, por acreditarem que sempre estão num patamar mais alto.

Esse comportamento pode trazer à tona situações que causam desconforto e tristeza aos outros, refletindo nos relacionamentos interpessoais da pessoa com narcisismo.

6. Inveja dos outros

Pessoas com narcisismo tendem a sentir inveja dos outros, principalmente quando se sentem ameaçados de alguma forma ou consideram alguém como um competidor em potencial.

Uma das atitudes frequentes neste cenário é falas depreciativas ou uma criticidade excessiva e sem embasamento em relação aos outros, para garantir que a outra pessoa seja diminuída.

7. Dificuldade em aceitar críticas

Por fim, uma das características marcantes em pessoas com narcisismo é a dificuldade em receber críticas, ainda que tenham bons embasamentos.

Se a conversa for sobre um feedback negativo, elas podem responder com acessos de raiva, palavras defensivas ou simplesmente descartando e ignorando tudo o que foi dito.

É preciso lembrar que cada pessoa pode transparecer um ou mais sintomas citados, mas apenas uma psicóloga será capaz de diagnosticar o quadro clínico de alguém. Consulte uma profissional!

Diferença entre narcisismo e egocentrismo

O egocentrismo e narcisismo compartilham de uma visão parecida, já que nos dois cenários o indivíduo possui uma preocupação constante consigo mesmo, mas existem diferenças entre esses conceitos:

O egocentrismo está relacionado como uma pessoa enxerga o mundo, de forma geral, ela sempre coloca a si mesma no centro de tudo e interpreta os acontecimentos com base nisso.

Por outro lado, o narcisismo é uma condição psicológica em que a pessoa tem uma autoestima excessivamente elevada e uma preocupação extrema com a imagem e a admiração pessoal, e tendem a se ver como especiais, superiores aos outros e merecedores de tratamento privilegiado. 

O egocentrismo é comum em crianças em fase de desenvolvimento e tende a diminuir à medida em que elas passam a considerar entender as perspectivas dos outros, enquanto o narcisismo é uma patologia que necessita de acompanhamento médico.

Tratamentos para o narcisismo

A condição do narcisismo torna o seu tratamento um desafio, pois essa pessoa normalmente tem uma visão distorcida da realidade e dificuldade para lidar com a necessidade de sofrer mudanças.

Mas, o principal tratamento recomendado para pessoas que sofrem com o TPN (Transtorno de Personalidade Narcisista) é o acompanhamento por terapia cognitivo-comportamental, a TCC.

Além disso, métodos como terapias em grupo ou em família também podem auxiliar a pessoa narcisista a identificar padrões disfuncionais de relacionamentos e alterá-los. 

Conheça a Psico Vila Olímpia

Para prestar todo o suporte necessário às pessoas com narcisismo, a Psico Vila Olímpia atua com sessões de psicoterapia com a metodologia TCC nas modalidades individual, casal, adolescente ou familiar, além das opções presencial, online ou híbrido.

Se você sofre com um ou mais sintomas mencionados neste artigo, entre em contato e agende uma consulta com uma de nossas psicólogas! ⬇️

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Síndrome do Pânico: o que é, causas, sintomas e tratamentos

Síndrome do Pânico: O Que é, Causas, Sintomas e Tratamentos

A Síndrome do Pânico ou Transtorno do Pânico é uma patologia de saúde mental que está relacionada com ataques de pânico inesperados e repetidos.

Esses episódios trazem consigo medo intenso, desconfortos físicos que surgem de repente e atingem o pico em poucos minutos, acompanhados de fortes emoções.

Esta é uma condição bastante séria, e precisa de atenção, por isso neste artigo vamos falar sobre os mais diversos aspectos da síndrome do pânico. Acompanhe 👇

O que é a Síndrome do Pânico?

O Transtorno do Pânico (TP) ou Síndrome do Pânico é um dos tipos de síndromes desenvolvidas a partir de um quadro de ansiedade, e é caracterizada principalmente por acessos que podem durar em média de 15 a 30 minutos.

As crises podem ter início em qualquer idade, sendo mais comum na adolescência e início da idade adulta, e sua recorrência é aleatória, podendo ocorrer várias vezes no mesmo dia ou levar meses para acontecer novamente.

Uma das maiores preocupações de quem tem a Síndrome do Pânico é não saber exatamente quando ou se uma crise acontecerá, o que pode gerar outras fobias como consequência.

Uma delas é, por exemplo, a agorafobia, que é o temor de estar entre muitas pessoas ou em locais fechados e com difícil acesso à saídas.

Principais sintomas do Transtorno do Pânico

Os sintomas da Síndrome do Pânico podem ser dividir em dois grupos:

Entre crises

  • Preocupação constante com a possibilidade de ter futuros ataques de pânico.
  • Mudanças comportamentais em resposta aos ataques.
  • Crises de ansiedade constante, como tensão muscular, sudorese e taquicardia.
  • Apreensão com a saúde, principalmente com os sistemas respiratório e cardiovascular, ligados aos sintomas das crises.

👉 Tudo sobre a Síndrome de Borderline: o que é, sintomas, causas e mais!

Durante as crises

  • Medo de perder o controle de si.
  • Medo de morrer.
  • Sensação de falta de ar e sufocamento.
  • Náusea, enjoos e desconfortos abdominais.
  • Vertigem e tontura.
  • Medo de morrer.
  • Dor no peito parecidas com sinais de infarto.
  • Taquicardia e palpitações.

Os sintomas podem variar de acordo com as condições únicas de cada pessoa, o que quer dizer que nem todas as pessoas com Síndrome do Pânico têm os mesmos traços para esta doença.

ATENÇÃO: este é um conteúdo informativo e que não visa diagnosticar nenhum quadro clínico. Procure um psicólogo ao perceber sintomas.

5 práticas para ajudar contra a ansiedade

Algumas práticas contribuem para diminuir a ansiedade, e consequentemente, auxiliam no tratamento contra a Síndrome do Pânico, são elas:

1. Procure ajuda profissional

Procurar uma psicóloga é o primeiro passo para obter um diagnóstico preciso de um quadro de Síndrome do Pânico, além do que, essa profissional será capacitada para criar um plano de tratamento adequado.

2. Busque relaxar

Sempre que possível, pratique técnicas de respiração, como ioga, meditação e respiração profunda, para tentar diminuir as taxas de estresse e ansiedade de seu organismo.

3. Evite álcool e drogas

O consumo de drogas e álcool pode interferir no tratamento da Síndrome do Pânico, além de trazer à tona sintomas que podem piorar as crises da doença, devido a perda de consciência em alguns casos. 

👉 9 sintomas de depressão: conheça-os e identifique os níveis dessa doença

Diagnóstico e Tratamentos

O tratamento tem duração variada, pois depende da intensidade da doença, que pode ser controlada, mas não possui ainda cura completa conhecida.

O diagnóstico de um psicólogo sobre a Síndrome do Pânico irá determinar qual é o melhor tratamento para cada caso, podendo prescrever medicamentos antidepressivos e psicoterapia, principalmente a terapia cognitivo-comportamental.

A TCC é uma abordagem da psicoterapia que se baseia na alta influência dos pensamentos sobre as atitudes do ser humano, e por isso, sua principal característica é a abordagem objetiva de problemas específicos.

Assim, a TCC visa alterar pensamentos primários que sejam disfuncionais e distorcidos, para então chegar à resolução de conflitos, ressignificar situações e alterar comportamentos negativos, sendo efetiva no tratamento para Síndrome do Pânico. 

Conheça a Psico Vila Olímpia

O tratamento da Síndrome do Pânico deve ser realizado por um psicólogo especializado e de confiança.

Para isso, a Psico Vila Olímpia atua com sessões de psicoterapia com a metodologia TCC nas modalidades individual, casal, adolescente ou familiar, além das opções presencial, online ou híbrido.

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Terapia Cognitivo Comportamental: o que é, como funciona e para quem é indicada?

Terapia Cognitivo Comportamental: O Que é e Como Funciona?

A Terapia Cognitivo Comportamental (ou TCC) é um tipo de abordagem terapêutica utilizada na Psicologia, para auxiliar na resolução de transtornos e doenças mentais.

Além da TCC, existem ainda outros tipos de abordagens terapêuticas, como: a Psicanálise, Behaviorismo, Psicologia Humanista, Fenomenologia e Análise Junguiana.

O objetivo de todos esses tipos de tratamentos é trazer solução para problemas psicológicos dos pacientes, sendo que cada uma é voltada para melhor atender determinados problemas.

Hoje vamos falar sobre o conceito da Terapia Cognitivo Comportamental, como essa abordagem é desenvolvida nas sessões e para quais casos ela é indicada. Continue a leitura 👇

O que é a Terapia Cognitivo Comportamental?

A Terapia Cognitivo Comportamental tem seu conceito baseado no Behaviorismo unido a teorias cognitivas, ou seja, neste tipo de abordagem acredita-se que os pensamentos possuem alta influência sobre atitudes e comportamentos dos seres humanos.

Assim, durante as consultas de psicoterapia, a psicóloga irá trabalhar em conjunto com o paciente para reprogramar pensamentos primários que sejam disfuncionais e distorcidos, com sessões mais bilaterais e com muita troca entre você e a psicóloga, e assim, melhorar sua forma de reagir aos acontecimentos.

Como é o tratamento feito a partir da TCC?

Nas sessões de psicoterapia, a TCC pode ser aplicada seguindo 3 etapas: identificação, análise e avaliação. 

Confira mais sobre cada uma delas logo baixo: 

1. Identificação do problema

Como o principal objetivo das sessões de psicoterapia utilizando a Terapia Cognitivo Comportamental é ressignificar eventos e situações para ajustar as emoções e comportamentos com os quais você reage, então o primeiro passo é discutir sobre o problema.

Isso pode ser feito por meio da exposição de informações, que inclui:

  • dados pessoais;
  • sintomas e queixas;
  • desenvolvimento e acontecimentos.

2. Análise dos problemas apresentados

Depois de identificar e entender os problemas, então a profissional que utiliza a Terapia Cognitivo Comportamental como abordagem irá analisá-los, envolvendo questões como:

  • Comportamento: em que situações ou com qual frequência o paciente está agindo assim?
  • Motivação: por que você se descontrola, quais são as causas para isso?
  • Pertinência: como você se relaciona com as pessoas e regras ao seu redor?

Assim, é possível gerar uma hipótese de origem para cada problema e definir um modelo etiológico (agente causador).

3. Avaliação dos meios para atingir objetivos

A psicóloga irá avaliar, em conjunto com o paciente, as formas de reprogramar os padrões de pensamentos e comportamentos disfuncionais, e isso pode acontecer principalmente de duas formas:

  1. Técnicas Cognitivas: foco na mudança do pensamento, lapidação de valores e crenças.
  2. Técnicas Comportamentais: mudança de postura e atitude frente a determinadas ocasiões.

É trabalhado ainda durante as sessões as questões emocionais, para desenvolver habilidades que envolvem a autoestima elevada e inteligência emocional, por exemplo.

👉 Por que o Autoconhecimento é tão importante? Aprenda 3 formas de praticá-lo

Em quais casos a TCC pode ser aplicada?

A Terapia Cognitivo Comportamental é amplamente conhecida e utilizada por diversas especialidades médicas, e é capaz de tratar principalmente problemas atuais do paciente, rastreando o início e gatilhos para então ajustar as crenças e alterar a maneira de lidar com aquelas questões.

Todas as pessoas podem fazer terapia com clínicas que aplicam a abordagem TCC, porque ela é recomendada principalmente para pessoas com conflitos internos.

Mas, existem transtornos específicos em que a TCC é comprovadamente eficaz, tais como: 

  • Depressão
  • Ansiedade
  • Transtornos Psicossomáticos
  • Transtornos Alimentares
  • Fobias e Medos
  • Situações Traumáticas

👉 8 Tipos de Depressão: conheça sintomas e tratamentos para essa doença

3 técnicas que a Terapia Cognitivo Comportamental utiliza

1. Exposição ao problema

Uma das técnicas que a Terapia Cognitivo Comportamental utiliza é a exposição do paciente ao problema, para que aos poucos ele tenha contato com seus medos e, assim, conseguir enfrentá-los.

Essa é uma forma de ajudar você a entender que o controle da situação está em suas mãos, e por meio da mediação que a psicóloga faz, conseguir encontrar soluções para os problemas.

2. Registro de pensamentos

É comum que o psicólogo solicite que você faça anotações sobre os pensamentos disfuncionais e distorcidos conforme eles forem acontecendo.

Assim, é possível entender quais fatores externos e internos estão sendo gatilhos para estes pensamentos negativos.

3. Objetividade nos julgamentos

Outra técnica que o psicólogo pode empregar é levar você para uma visão externa de sua situação, assim é possível fazer um julgamento mais objetivo de como as coisas têm acontecido.

Ao sair da imersão dos problemas, o paciente ganha clareza para buscar soluções.

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Na Psico Vila Olímpia, nós aplicamos a metodologia TCC (Terapia Cognitivo Comportamental) para todas as modalidades de psicoterapia que oferecemos: individual, casal, adolescente ou familiar, e estas podem ser ministradas de forma presencial, online ou híbrido.

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