Os transtornos mentais na adolescência mais comuns, suas causas e tratamentos

Transtornos Mentais Na Adolescência: Conheça Os Principais E Causas

Sabia que metade dos transtornos mentais na adolescência começa aos 14 anos? A maior parte deles não é detectado, tampouco tratado. É o que aponta uma pesquisa da Organização Mundial de Saúde (OMS), divulgada no dia 10 de outubro, marcado como o Dia Mundial da Saúde Mental. 

Outro dado de grande relevância da pesquisa divulgada pela OMS é que a depressão, além de ser a terceira doença mais comum entre os adolescentes, acarreta em suicídio, que por sua vez, é a segunda principal causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos. 

Com isso, é inegável a importância de identificar e garantir o tratamento adequado para transtornos mentais na adolescência. Siga com a leitura e entenda mais sobre o assunto.👇

Quais são os transtornos mentais na adolescência mais comuns?

A adolescência é um período de intenso crescimento e transformação, repleto de desafios e descobertas. No entanto, também é um estágio da vida em que os jovens podem enfrentar uma série de desafios emocionais e mentais. 

Os  transtornos mentais na adolescência são mais comuns do que muitos imaginam, mas com o entendimento adequado das causas subjacentes e das opções de tratamento disponíveis, é possível ajudar os adolescentes a superar esses obstáculos e prosperar. Veja os principais:

1. Depressão

Como já mencionado anteriormente, a depressão é um dos  transtornos mentais na adolescência mais comuns.

Essa condição pode ser caracterizada como uma tristeza profunda e persistente. A depressão pode afetar a energia, o sono, o apetite e o interesse por atividades que antes eram prazerosas. 

Fatores genéticos, desequilíbrios químicos no cérebro, histórico familiar e estressores sociais são alguns dos fatores que contribuem para o desenvolvimento da depressão na adolescência.

2. Ansiedade

A ansiedade é outra condição mental que pode impactar intensamente os adolescentes. Os jovens podem sentir uma preocupação excessiva, medos irracionais e sensações de apreensão constante. 

A pressão acadêmica, a pressão social, as mudanças hormonais e os eventos traumáticos são apenas alguns dos fatores que podem contribuir para o desenvolvimento da ansiedade.

3. Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH)

O TDAH é caracterizado por dificuldades em manter a atenção, controlar impulsos e regular o comportamento hiperativo. 

Embora o TDAH seja frequentemente diagnosticado na infância, muitos adolescentes continuam a lutar com esses desafios. Fatores genéticos e anormalidades neurológicas podem estar na raiz do TDAH.

4. Transtornos alimentares 

Transtornos alimentares, como anorexia, bulimia e transtorno de compulsão alimentar, também podem afetar os adolescentes. 

A pressão para atender a padrões de beleza irreais e a busca por controle podem desencadear esses comportamentos. Fatores psicológicos, sociais e culturais também podem contribuir para esses transtornos complexos.

Causas dos transtornos mentais na adolescência

A adolescência é um período de mudanças biológicas, cognitivas e sociais intensas, o que pode tornar os jovens mais vulneráveis a transtornos mentais.

As causas dos transtornos mentais são multifacetadas e podem incluir:

  • Fatores genéticos: a predisposição genética pode aumentar a probabilidade de um adolescente desenvolver um transtorno mental, especialmente se houver histórico familiar.
  • Fatores sociais: pressões acadêmicas, problemas familiares, bullying, isolamento social e outras experiências traumáticas podem desencadear ou agravar  transtornos mentais na adolescência.
  • Desequilíbrios químicos: mudanças nos níveis de neurotransmissores no cérebro podem contribuir para o desenvolvimento de  transtornos mentais, como depressão e ansiedade.
  • Alterações hormonais: as alterações hormonais durante a adolescência podem afetar o humor, a energia e a regulação emocional, contribuindo para o desenvolvimento de transtornos mentais.

Como tratar transtornos mentais nessa fase da vida?

Atualmente, há uma variedade de tratamentos eficazes disponíveis para tratar os  transtornos mentais na adolescência: 

1. Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC)

A TCC é uma abordagem terapêutica amplamente utilizada para tratar uma variedade de  transtornos mentais. Ela se concentra em identificar padrões de pensamentos negativos e substituí-los por padrões mais saudáveis e adaptativos. 

A TCC também ajuda os adolescentes a desenvolverem habilidades de enfrentamento e a aprenderem estratégias para lidar com a ansiedade, a depressão e outros desafios emocionais.

2. Terapia de Família

A terapia de família é uma abordagem valiosa, especialmente para transtornos mentais na adolescência que podem ser influenciados por dinâmicas familiares. 

Essa forma de terapia ajuda a melhorar a comunicação entre os membros da família, a abordar conflitos e a criar um ambiente de apoio para o adolescente.

3. Medicamentos

Em alguns casos, o uso de medicamentos, como antidepressivos ou estabilizadores de humor, pode ser recomendado por psiquiatras.  

Esses medicamentos podem ajudar a restaurar o equilíbrio químico no cérebro e aliviar os sintomas associados aos transtornos mentais.

4. Intervenção Multidisciplinar 

Muitas vezes, uma abordagem multidisciplinar é mais eficaz para tratar transtornos mentais na adolescência. 

Isso pode incluir terapia individual, terapia de grupo, apoio educacional, apoio nutricional (no caso de transtornos alimentares) e outras intervenções personalizadas para atender às necessidades específicas do adolescente.

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Se você identificou sinais de transtornos mentais na adolescência e precisa de ajuda profissional, a Psico Vila Olímpia está aqui para ajudar. Contamos com uma equipe de psicólogos experientes para encontrar e tratar a raiz desses transtornos e restaurar o equilíbrio emocional do paciente. Contate-nos!

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Quando buscar a terapia de casal?

Terapia De Casal: Veja As Respostas Para As Principais Dúvidas!

Se você está passando por uma crise no relacionamento, provavelmente já deve ter considerado a terapia de casal. Essa é uma alternativa buscada por muitos casais que estão passando por uma fase conturbada na relação, e normalmente, é muito positiva!

A terapia de casal é uma abordagem poderosa que visa auxiliar casais em momentos de crise, ajudando-os a construir relacionamentos mais saudáveis e duradouros. Para saber mais sobre o assunto, continue lendo e confira as respostas para as dúvidas mais comuns.👇 

O que é a terapia de casal?

A terapia de casal é uma forma especializada de psicoterapia, focada em trabalhar com casais que estão enfrentando problemas em seu relacionamento. 

Esses problemas podem variar desde questões de comunicação, conflitos constantes, infidelidade, falta de intimidade, até dificuldades na tomada de decisões conjuntas.

A terapia de casal, por sua vez, fornece ferramentas para que o casal compreenda suas dinâmicas de relacionamento, identifique padrões destrutivos e desenvolva estratégias saudáveis para superar os desafios que enfrentam.

👉Veja também: Estou vivendo uma crise no relacionamento? Saiba identificar os sinais! 

Como funciona a terapia de casal?

A terapia de casal geralmente ocorre em sessões conjuntas, nas quais ambos os parceiros estão presentes. 

A psicóloga  criará um ambiente seguro e acolhedor, incentivando a abertura e a honestidade. Inicialmente, a terapeuta pode fazer perguntas sobre a história do relacionamento, os desafios enfrentados e as expectativas de cada parceiro.

Ao longo das sessões, serão exploradas as dinâmicas do casal, os padrões de comportamento que podem estar prejudicando a relação e as crenças subjacentes que moldam suas interações.

Durante esse processo, a psicóloga  auxiliará o casal a desenvolver habilidades de comunicação mais eficazes, promover a empatia mútua e encontrar soluções construtivas para suas questões.

Por que fazer terapia de casal?

A terapia de casal oferece uma série de benefícios significativos para os parceiros envolvidos. 

Primeiramente, ela proporciona um espaço seguro para expressar sentimentos e preocupações, sem o medo de julgamentos ou represálias. 

Além disso, a terapia de casal pode ajudar a aprimorar a comunicação entre os parceiros. Uma comunicação mais clara e respeitosa pode evitar mal-entendidos e ressentimentos, além de fortalecer a conexão emocional.

Outro benefício é a oportunidade de aprender a resolver conflitos de forma saudável. Isso inclui desenvolver habilidades para ouvir ativamente, negociar e chegar a acordos que atendam às necessidades de ambos.

A terapia de casal também pode fornecer insights sobre padrões de comportamento que podem estar afetando negativamente o relacionamento. Compreender esses padrões permite que o casal faça mudanças positivas e duradouras em sua dinâmica.

Qual profissional realiza a terapia?

A terapia de casal é conduzida por profissionais especializados em psicologia, terapia familiar ou aconselhamento conjugal. 

Esses profissionais passam por treinamentos específicos para lidar com questões relacionadas a casais e têm habilidades para criar um ambiente seguro e acolhedor para os parceiros.

Está na hora de buscar ajuda profissional?

Há alguns pontos que indicam que pode estar na hora de buscar ajuda especializada para restaurar a relação do casal. Veja os mais comuns:

  • Problemas de comunicação: a comunicação entre o casal está repleta de conflitos, mal-entendidos e desentendimentos frequentes.
  • Brigas constantes: as discussões e brigas se tornaram uma constante no relacionamento, a terapia pode ajudar a identificar as raízes dos conflitos e fornecer ferramentas para resolvê-los de forma saudável.
  • Falta de intimidade e conexão emocional: perda de intimidade e a conexão emocional que antes existiam, a terapia pode ajudar a reconstruir esses laços fundamentais.
  • Questões mal resolvidas: questões não resolvidas que estão causando ressentimento ou mágoas persistentes.
  • Infidelidade: infidelidade ou uma quebra significativa de confiança no relacionamento.
  • Dificuldade em tomar decisões juntos: se o casal enfrenta desafios ao tomar decisões importantes.
  • Mudanças na dinâmica do relacionamento: o relacionamento passou por mudanças importantes, como o nascimento de filhos, mudanças de emprego ou problemas financeiros.
  • Sentimento de estagnação ou desconexão: o casal sente que está em um impasse ou que o relacionamento não está progredindo, a terapia pode ajudar a identificar bloqueios e impulsionar o crescimento mútuo.
  • Fim do ciclo de comunicação: o casal se encontra preso em um padrão repetitivo de comunicação infrutífera.

Quem pode buscar terapia de casal?

A terapia de casal é aberta para casais em diferentes tipos de relacionamento, independentemente de sua estrutura ou orientação. Isso inclui casais monogâmicos, poliamorosos, abertos e de todas as identidades de gênero e orientações sexuais.

Não há requisitos específicos para buscar a terapia, exceto o desejo mútuo de trabalhar nas questões do relacionamento e o compromisso de participar do processo terapêutico.

A terapia para casais é uma ferramenta valiosa para aqueles que buscam melhorar seu relacionamento e superar desafios. Ela oferece uma oportunidade única para aprofundar a compreensão mútua, desenvolver habilidades de comunicação eficazes e encontrar soluções para os problemas enfrentados.

Lembre-se de que buscar ajuda profissional não é um sinal de fraqueza, mas sim de maturidade emocional e de investimento no próprio relacionamento.

Ao trabalhar em conjunto com uma psicóloga  qualificada, os casais podem fortalecer seus laços e criar uma base sólida para um futuro mais feliz e saudável juntos.

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Ansiedade na adolescência: entendendo suas causas, sintomas e tratamentos

Ansiedade Na Adolescência: Causas, Sintomas e Tratamentos

Você já ouviu falar em ansiedade na adolescência? A adolescência é uma fase de descobertas, crescimento e mudanças significativas, mas também pode ser acompanhada por desafios emocionais, como a ansiedade. 

Siga com a leitura e descubra a resposta para as principais dúvidas sobre a ansiedade na adolescência, incluindo suas causas, sintomas e possíveis tratamentos, com foco especial na Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC).

O que é a ansiedade na adolescência?

A ansiedade na adolescência é um estado emocional em que há preocupações e medos intensos persistentes em relação a situações futuras.

Nessa fase da vida, é comum experimentar algum tipo de ansiedade ocasional, entretanto, quando esses sentimentos são frequentes, desproporcionais e começam a interferir na vida cotidiana, pode ser considerado um transtorno de ansiedade.

Quais são as principais causas da ansiedade na adolescência?

A ansiedade na adolescência pode ser ocasionada por uma série de fatores físicos, psicológicos e ambientais. Os mais comuns incluem:

  • Hormônios e Mudanças Físicas: durante a adolescência, ocorrem alterações hormonais significativas que podem afetar o humor e a estabilidade emocional.
  • Pressão Acadêmica e Social: a pressão para obter boas notas, lidar com expectativas dos pais e colegas, e enfrentar desafios sociais pode ser fonte de ansiedade.
  • Eventos Traumáticos: experiências traumáticas, como bullying, abuso ou perda de entes queridos, podem desencadear a ansiedade.
  • Genética e Fatores Biológicos: histórico familiar de transtornos de ansiedade pode aumentar a predisposição para desenvolver ansiedade na adolescência.

Os tipos de ansiedade na adolescência

A ansiedade na adolescência pode se manifestar de diversas maneiras, e é importante entender que existem diferentes tipos de transtornos de ansiedade que podem afetar os jovens. 

Cada um deles apresenta características específicas e desafios distintos. Abaixo, explicaremos com mais detalhes os principais tipos de ansiedade na adolescência:

1. Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG)

O TAG é caracterizado por uma preocupação excessiva e persistente em relação a várias áreas da vida do adolescente. 

Essas preocupações são difíceis de controlar e podem abranger assuntos cotidianos, como o desempenho acadêmico, o futuro, questões familiares ou problemas interpessoais. Os sintomas físicos, como tensão muscular e problemas de sono, também podem estar presentes. 

2. Transtorno de Ansiedade Social (Fobia Social)

O Transtorno de Ansiedade Social envolve um medo intenso e persistente de situações sociais ou de desempenho, nas quais o adolescente teme ser julgado, criticado e humilhado pelos outros. 

O medo pode ser tão intenso que os adolescentes podem evitar atividades sociais, impactando negativamente suas interações sociais e sua autoestima. Situações como falar em público, conhecer pessoas novas ou participar de eventos sociais podem ser particularmente desafiadoras para eles.

3. Transtorno de Pânico

O Transtorno de Pânico é caracterizado por episódios repentinos e intensos de medo extremo, acompanhados por sintomas físicos intensos, como batimentos cardíacos acelerados, sudorese, tonturas e sensação de falta de ar. 

Esses ataques de pânico podem ocorrer sem aviso prévio e gerar um medo persistente de ter novos episódios, o que pode levar os adolescentes a evitarem certos lugares ou situações.

4. Transtorno de Ansiedade de Separação

Este transtorno é mais comum em crianças, mas também pode afetar adolescentes. Caracteriza-se por um medo excessivo de se separar de figuras de apego, como os pais ou cuidadores. 

Os adolescentes podem ter dificuldade em ficar longe de casa ou frequentar a escola sem a presença dos pais, mesmo que já tenham atingido uma idade em que isso seja considerado apropriado.

É importante destacar que, independentemente do tipo de ansiedade que um adolescente possa estar enfrentando, o apoio de pais, cuidadores e profissionais de saúde mental é fundamental para ajudar a compreender, lidar e superar os desafios emocionais enfrentados durante essa fase de desenvolvimento.

Como identificar a ansiedade na adolescência?

Os sintomas de ansiedade na adolescência podem variar de uma pessoa para outra, mas alguns dos mais comuns incluem:

  • Preocupação Excessiva: sentimentos intensos de preocupação ou medo em relação a eventos futuros.
  • Irritabilidade: tendência a ficar facilmente irritado ou frustrado.
  • Inquietação: sensação de agitação ou dificuldade em ficar parado.
  • Dificuldade de Concentração: dificuldade em focar nas atividades cotidianas.
  • Sintomas Físicos: dores de cabeça, dores no estômago, tremores ou tensão muscular.
  • Problemas de Sono: insônia ou sono excessivo.
  • Isolamento Social: evitar situações sociais por medo ou ansiedade.
  • Medos Específicos: fobias em relação a objetos ou situações específicas.

Quais são os possíveis tratamentos para a ansiedade na adolescência

Entender quais são as causas e os sintomas que caracterizam esse quadro é crucial para o bem-estar emocional dos jovens, mas também é importante saber quais são as principais abordagens utilizadas para o tratamento.👇

Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC)

A TCC é uma das abordagens terapêuticas mais utilizadas para tratar casos de ansiedade na adolescência. Essa terapia foca na identificação de padrões de pensamentos negativos e distorcidos que contribuem para a ansiedade. 

Os adolescentes aprendem a desafiar esses pensamentos, substituindo-os por crenças mais realistas e saudáveis. Além disso, a TCC ajuda os jovens a desenvolverem habilidades de enfrentamento e a modificar comportamentos que reforçam a ansiedade.

Exercícios físicos e atividades relaxantes 

A prática regular de exercícios físicos, como caminhadas, corridas, dança ou esportes, pode ajudar a liberar hormônios que promovem a sensação de bem-estar e reduzem a ansiedade. 

Além disso, atividades relaxantes como yoga ou alongamento podem ser úteis para aliviar a tensão física e emocional.

Suporte familiar  

O apoio da família e de amigos é fundamental para auxiliar os adolescentes a enfrentarem a ansiedade. 

Estar cercado de pessoas compreensivas e empáticas pode fazer uma grande diferença na jornada de superação da ansiedade. Incentivar a comunicação aberta sobre sentimentos e preocupações também é essencial.

Evitar o estigma em relação à saúde mental

É crucial combater o estigma associado à saúde mental para que os adolescentes se sintam à vontade para buscar ajuda quando necessário. 

Promover a conscientização sobre a importância de cuidar da saúde emocional e procurar tratamento é fundamental para ajudar os jovens a não hesitar em pedir apoio quando necessário.

Buscar ajuda profissional

Se a ansiedade estiver causando um impacto significativo na vida do adolescente e em seu funcionamento diário, é essencial buscar ajuda profissional. 

Psicólogos, psiquiatras e outros profissionais de saúde mental podem avaliar o quadro clínico e recomendar a abordagem terapêutica mais adequada para cada caso.

Está em busca de tratamento para ansiedade na adolescência?

Se você reconheceu um ou mais sintomas e deseja cuidar da sua saúde mental ou a de seu filho, entre em contato com a Psico Vila Olímpia e agende sua consulta hoje mesmo. 

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Estou vivendo uma crise no relacionamento? Saiba como identificar os sinais!

Crise No Relacionamento: Sinais De Que A Sua Relação Está Abalada

Em um momento ou outro, haverá uma crise no relacionamento. Isso é absolutamente normal e inevitável. As crises são comuns em todos os relacionamentos, mas isso não significa necessariamente que o amor acabou.

Entretanto, é importante identificar os sinais de que talvez você esteja enfrentando uma crise no relacionamento e ter as ferramentas necessárias para superá-la, manter uma relação saudável e criar uma conexão ainda mais forte com o seu parceiro ou parceira. 

O que é uma crise no relacionamento?

A crise no relacionamento é algo muito comum, principalmente em um relacionamento longo em que ambos enfrentam várias mudanças significativas.

Essas crises podem ser caracterizadas como momentos de instabilidade em que os parceiros não se entendem e ocorrem muitas brigas, gerando um cenário de quase guerra. 

Um dos fatores que também indicam que você pode estar vivendo uma crise no relacionamento é a falta de contato físico, poucos momentos de felicidade e discussões por coisas relativamente bobas. 

Durante essa desestabilidade, o casal perde o controle da sua vida a dois, gerando uma mistura de conflitos mal resolvidos, ansiedade, confrontos, distanciamento, entre outros sintomas.  

Embora haja um grande desconforto, a crise no relacionamento também pode ser uma oportunidade para ajustar a relação e criar um laço ainda mais forte e duradouro com o seu parceiro/a. 

Confira 7 sinais de que você está em crise no relacionamento

Como citamos acima, há diversos sintomas que marcam uma crise no relacionamento. Agora, vamos explorar um pouco mais a fundo os sinais de que seu relacionamento pode estar abalado, indicando que está na hora de buscar ajuda.👇

1. Falta de atividades em comum e vontade de estarem juntos

Nem sempre o casal quer fazer todas as atividades juntos, e tudo bem, pois é importante manter a individualidade durante o relacionamento. 

Entretanto, quando o casal não tem mais interesses em comum e não fazem mais nada juntos, é sinal de que há problemas. O mesmo vale para os planos futuros e objetivos a serem conquistados como um casal. 

2. Discussões constantes

As discussões são comuns em um relacionamento, sendo até saudáveis, mas quando elas começam a acontecer por qualquer motivo e qualquer atitude do outro causa irritação, é sinal de uma crise no relacionamento. 

3. Pisando em ovos

Você sente que está pisando em ovos e sente dificuldade em se comunicar com o seu parceiro/a? Não sente mais liberdade e não consegue ser você mesmo/a? Esses também são sinais de que a relação já não está indo tão bem assim. 

4. Falta de carinho 

Há diferentes formas de demonstrar afeto: abraço, beijo, declarações faladas ou escritos, gestos, presentes… Quando essas demonstrações deixam de acontecer no dia a dia do casal, é comum o sentimento esfriar, dando espaço para o início de uma crise.

5. Ausência de relações sexuais 

É normal que as relações sexuais ocorram com menos frequência ao longo do tempo, mas quando elas deixam de acontecer, é sinal de que algo está errado na relação. 

6. Mentiras

Uma das coisas que mais abalam a confiança entre o casal são as mentiras. Quando o parceiro não consegue dizer a verdade para o outro, é sinal de uma grande crise. 

7. Sentimento de solidão

Um dos maiores indícios que o casal está passando por uma crise no relacionamento é a solidão, mesmo quando se está junto com o outro. Assim como a sensação de que o seu parceiro se tornou um estranho que já não desperta mais interesse ou paixão. 

Como a terapia de casal pode ajudar durante uma crise no relacionamento?

Falar com um desconhecido sobre as suas intimidades pode parecer um desafio intimidador, entretanto, é uma excelente maneira de enfrentar a crise no relacionamento e salvá-lo, além de construir uma relação muito mais sólida.

A terapia de casal ensina você e seu parceiro algumas habilidades e fornece ferramentas que podem mudar a vida de vocês, para muito melhor. Entre as principais habilidades podemos citar: 

  1. Lembrar o que foi que os uniu no início do relacionamento.
  2. Abraçar o fato de que você e seu parceiro são pessoas diferentes. 
  3. Revisitar o modelo de relacionamento que foi definido na infância.
  4. Compreender que os problemas não são culpa de apenas uma pessoa.
  5. Aprender que fazer suposições sobre o seu parceiro é uma péssima estratégia. 
  6. Entender que, quando saudáveis, as discussões podem ser boas para o relacionamento. 
  7. Aceitar que as mudanças são comuns, é um sinal de amadurecimento de ambos. 
  8. Ter atenção total ao parceiro e aproveitar a companhia um do outro. 

Está enfrentando uma crise no relacionamento? A terapia de casal com  a Psico Vila Olímpia pode ajudar

Se você identificar um ou mais sinais de que pode estar enfrentando uma crise no relacionamento e deseja estabelecer uma relação harmoniosa e duradoura com o seu parceiro, é importante buscar ajuda profissional o quanto antes. 

Para agendar uma terapia de casal, entre em contato com a Psico Vila Olímpia!

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Como lidar com a insegurança? Entenda sua natureza, tipos e efeitos negativos

Insegurança: Entenda o Que É, Seus Tipos E Efeitos Negativos

Você já se sentiu inseguro? Se sim, saiba que a insegurança é um sentimento relativamente comum e que todos estamos sujeitos a senti-la em algum momento da vida, principalmente em situações negativas. 

A insegurança pode nos impedir de fazer coisas que desejamos, afetando nossa vida e até mesmo nossas relações. Continue lendo e entenda como esse sentimento é desenvolvido e como tratá-lo. 

O que é a insegurança e como ela surge?

A insegurança é um estado emocional caracterizado pela falta de confiança em si mesmo e em sua capacidade. 

É uma sensação de incerteza e instabilidade capaz de afetar várias áreas da vida de um indivíduo, como relacionamentos, trabalho, estudo e autoestima.

Esse sentimento desencadeia diversas crenças, e a pessoa começa a repetir para si:

“Não sou tão bom quanto fulano”

“Serei criticado por minha atitude?”

“Não sou capaz de me destacar no meu trabalho”

Por sua vez, esse tipo de crença pode causar um grande medo do futuro e ocasionar a falta de amor próprio. Mas quais sintomas podem indicar que você é uma pessoa insegura?

Normalmente, os sintomas de uma pessoa que sofre de insegurança incluem:

  • Ansiedade
  • Indecisão
  • Autocrítica constante
  • Necessidade de aprovação externa
  • Evitar situações novas ou desafiadoras
  • Dificuldade em expressar opinião e sentimentos
  • Medo de rejeição e abandono

A insegurança pode ter diversas causas, como experiências passadas negativas, falta de reconhecimento ou apoio, comparação constante com os outros, medo do fracasso ou do julgamento das pessoas, baixa auto imagem, entre outros fatores.

Essas experiências e pensamentos negativos podem levar a uma visão distorcida de si mesmo, em que a pessoa se percebe como inferior, inadequada ou incapaz.

Quais são os tipos? 

Há diferentes tipos de insegurança, cada um com características distintas. Veja os principais logo abaixo: 

1. Social

A insegurança social se refere a falta de confiança e desconforto em interações sociais. 

Os indivíduos que sofrem desse tipo de insegurança temem ser julgados, rejeitados ou ridicularizados pelas pessoas ao seu redor. Também apresentam dificuldade em expressar sentimentos e pensamentos.

2.  Emocional 

A  emocional envolve uma grande falta de confiança nas próprias emoções e na habilidade de lidar com elas. 

Pessoas que sofrem com esse tipo de emoção se sentem constantemente sobrecarregadas, incapazes de lidar com o estresse e não expressam suas emoções de forma saudável.  

3. Profissional

Diz respeito à falta de confiança nas próprias habilidades e competências no ambiente de trabalho. 

Esse tipo de insegurança leva o indivíduo a duvidar de sua capacidade e se comparar com os colegas de trabalho, afetando negativamente o desempenho e crescimento profissional. 

4.  Corporal

Refere-se a uma preocupação excessiva com a aparência física e falta de confiança na própria imagem corporal.

O indivíduo pode se sentir insatisfeito com a sua aparência e comparar-se constantemente com os padrões de beleza impostos pela sociedade.

5. Afetiva

Já a afetiva, refere-se à falta de confiança nos relacionamentos amorosos e na capacidade de ser amado e aceito por outra pessoa. 

Pessoas com insegurança afetiva podem ter medo de serem abandonadas, sentir-se inadequadas para o amor ou ter dificuldade em confiar nos outros em relacionamentos íntimos.

Como a insegurança afeta a vida de um indivíduo? 

Seja qual for o tipo, esse sentimento pode afetar de forma negativa a vida de uma pessoa de diversas formas, como por exemplo:

Relacionamentos 

A insegurança pode dificultar a criação e a manutenção de relacionamentos saudáveis. Uma pessoa insegura pode ter dificuldade em confiar nos outros, expressar suas necessidades e se sentir valorizada. 

Isso pode levar a relacionamentos superficiais, ciúme excessivo, dependência emocional ou evitar intimidade emocional.

Autoestima

A insegurança está frequentemente ligada a uma baixa autoestima. Uma pessoa insegura tende a se subestimar, sentir-se inadequada e duvidar de suas habilidades. 

Isso pode levar a uma visão negativa de si mesma e a dificuldades em assumir desafios ou buscar novas oportunidades.

Desempenho acadêmico e profissional 

Essa emoção pode afetar negativamente o desempenho acadêmico e profissional. A falta de confiança em suas habilidades pode levar à procrastinação, medo do fracasso e evitação de situações desafiadoras. 

Isso pode limitar o crescimento profissional e acadêmico, bem como a realização de metas e objetivos.

Saúde mental e emocional 

A insegurança está frequentemente associada a altos níveis de estresse, ansiedade e autocrítica.

A constante preocupação com o julgamento dos outros e a sensação de inadequação podem levar a problemas de saúde mental, como ansiedade, depressão e baixa autoestima.

Tomada de decisões

A insegurança pode dificultar a tomada de decisões, pois a pessoa tende a duvidar de suas escolhas e a temer as possíveis consequências negativas. 

Isso pode levar à indecisão prolongada, falta de assertividade e dependência das opiniões dos outros para orientação.

Como lidar com a insegurança

A insegurança é um desafio comum que muitas pessoas enfrentam em suas vidas e que pode nos afetar de diversas formas. No entanto, é importante lembrar que não é uma sentença permanente e que existem maneiras de superá-la. 

Autoconhecimento e aceitação

O primeiro passo para superar a insegurança é conhecer a si mesmo. Identifique suas forças, talentos e conquistas passadas. 

Reconheça também suas áreas de melhoria, pois ninguém é perfeito. Aceite-se como você é, com suas qualidades e imperfeições. Lembre-se de que todos têm suas próprias lutas internas, e você não está sozinho.

Desafie seus pensamentos negativos

Essa emoção é frequentemente alimentada por pensamentos negativos e autocrítica. 

Esteja atento aos padrões de pensamento negativos e questione sua validade. Substitua pensamentos autodepreciativos por afirmações positivas e realistas. 

Lembre-se de seus sucessos anteriores e concentre-se em suas qualidades. A prática constante ajudará a reprogramar sua mente e a fortalecer sua autoconfiança.

Busque o apoio de de pessoas próximas e psicológico

Compartilhe suas preocupações e inseguranças com pessoas de confiança, como amigos próximos ou familiares. 

Além disso, considere procurar a orientação de um profissional, como um terapeuta. Um psicólogo ou psicoterapeuta pode te ajudar a explorar suas inseguranças em um ambiente seguro e oferecer estratégias personalizadas para lidar com elas.

A insegurança está afetando a sua vida? 

Se você percebeu que esse sentimento está afetando uma ou mais áreas da sua vida e acredita que está na hora de buscar tratamento, você pode contar com a Psico Vila Olímpia

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Afinal, o que é o ciúmes? Conheça suas causas, sintomas e tratamentos

Ciúmes: Entenda O Que É, Causas, Sintomas E Tratamentos!

O ciúmes é uma emoção comum na vida de todos nós. Ele pode se manifestar em diferentes contextos, como relacionamentos românticos, amizades, família e até mesmo no ambiente de trabalho. 

Embora seja uma emoção comum do ser humano, o ciúme pode se manifestar de formas e intensidades diferentes. A seguir, explicaremos o que é o ciúme, os diferentes tipos, seus principais sintomas, possíveis causas e quando é necessário buscar ajuda profissional.

O que é o ciúmes e quais são os tipos?

Que é uma emoção normal, nós já sabemos, mas você já se perguntou o que é o ciúme?

O ciúme é uma resposta emocional que envolve insegurança, medo de perder algo ou alguém valorizado e uma sensação de ameaça.

Não se trata de uma emoção em si, mas uma reação a outras emoções, como o medo, a raiva e a tristeza. Em essência, o ciúme surge quando sentimos que estamos em risco de perder a conexão ou o afeto de alguém importante para nós.

Existem diferentes tipos de ciúme, cada um com suas características distintas. Alguns dos principais são:

1. Ciúme Romântico

É o tipo mais comum, relacionado a relacionamentos amorosos. Pode ocorrer devido ao medo de traição, falta de confiança ou insegurança relacionada à autoestima.

2. Ciúme Social

Surge em contextos de amizade ou competição social. Pode ocorrer quando alguém se sente ameaçado pela atenção ou sucesso de outras pessoas.

3. Ciúme Fraterno 

Presente nas relações entre irmãos, é desencadeado pelo sentimento de desigualdade percebida em termos de afeto, atenção ou reconhecimento dos pais.

4. Ciúme Profissional

Manifesta-se no ambiente de trabalho, quando um indivíduo se sente ameaçado pela competência ou promoção de um colega.

Quais são os principais sintomas do ciúmes?

O ciúme pode se manifestar de várias maneiras, tanto emocionalmente quanto fisicamente. Alguns dos sintomas mais comuns incluem:

  • Sentimentos de ansiedade e insegurança.
  • Pensamentos obsessivos em relação à pessoa ou situação que desperta ciúmes.
  • Comportamentos controladores, como monitoramento excessivo das atividades do parceiro.
  • Sensação de raiva ou ressentimento.
  • Mudanças de humor repentinas.
  • Dificuldade em confiar no parceiro ou nas pessoas envolvidas.
  • Insônia ou distúrbios do sono.
  • Sintomas físicos, como taquicardia, sudorese ou tensão muscular.

Entenda quais são as principais causas para o ciúmes

O ciúme pode ser desencadeado por uma variedade de fatores, incluindo experiências passadas, traumas emocionais, insegurança pessoal, problemas de autoestima ou a presença de comportamentos ambíguos por parte do parceiro ou da pessoa alvo do ciúme. 

Além disso, a falta de comunicação efetiva no relacionamento e a ausência de confiança mútua também podem contribuir para o surgimento do ciúme.

Entretanto, é importante se consultar com profissionais e assim, investigar a fundo qual é a causa para a manifestação dessa emoção, de forma individual. 

Devo buscar tratamento para ciúmes?

Embora o ciúme seja uma emoção natural, em alguns casos pode se tornar excessivo e prejudicial tanto para a pessoa que o sente quanto para aqueles ao seu redor. 

Se o ciúme começar a interferir negativamente na qualidade de vida, relacionamentos ou bem-estar emocional, é importante buscar ajuda profissional. 

Um psicólogo pode auxiliar no entendimento das causas subjacentes do ciúme e fornecer estratégias para lidar com essa emoção de maneira saudável.

Embora seja uma experiência comum, é essencial estar atento aos sinais de um ciúme excessivo e prejudicial. A busca por tratamento adequado pode ajudar a compreender as causas subjacentes do ciúme e fornecer ferramentas para lidar com essa emoção de maneira construtiva.

Quais são os tratamentos para ciúmes?

Existem diferentes abordagens e tratamentos que podem ser úteis para lidar com o ciúme.

O tratamento ideal pode variar de acordo com a gravidade do ciúme, suas causas e as necessidades individuais de cada pessoa. 

Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) 

A TCC é uma abordagem terapêutica amplamente utilizada no tratamento do ciúme. Ela se concentra em identificar e modificar padrões de pensamentos negativos e distorcidos associados ao ciúme. 

A psicóloga ajuda o paciente a desenvolver habilidades de enfrentamento saudáveis, como a reestruturação cognitiva, que consiste em questionar e substituir pensamentos ciumentos por pensamentos mais realistas e equilibrados.

Terapia de Casal 

Se o ciúme está afetando um relacionamento amoroso, a terapia de casal pode ser uma ótima opção. 

Nesse tipo de terapia, o profissional ajuda o casal a explorar as dinâmicas de ciúme presentes na relação e a desenvolver estratégias de comunicação mais eficazes. A terapia de casal também pode ajudar a reconstruir a confiança mútua e fortalecer o vínculo afetivo.

Psicoterapia Individual 

A terapia individual pode ser benéfica para trabalhar as questões emocionais subjacentes ao ciúme, como baixa autoestima, insegurança ou traumas passados. 

O terapeuta ajudará o indivíduo a explorar e compreender esses aspectos, promovendo o autoconhecimento e fornecendo ferramentas para lidar de forma saudável com as emoções de ciúme.

Medicação 

Em casos mais graves, quando o ciúme está associado a transtornos de ansiedade ou depressão, o uso de medicação prescrita é uma opção que deve ser considerada.

 A medicação pode ajudar a reduzir os sintomas emocionais intensos associados ao ciúme, mas deve ser utilizada em combinação com a terapia psicológica.

Está buscando tratamento para ciúmes?

Se você acredita que o seu ciúmes não é saudável, conte com A Psico Vila Olímpia. Nossas psicólogas te ajudaram a tratar a raiz dos seus problemas e transformá-los em autoconhecimento e independência.👇

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FAQ Compulsão Alimentar: respostas às 10 perguntas mais importantes sobre este distúrbio

FAQ Compulsão Alimentar: 10 Perguntas Mais Importantes

A compulsão alimentar é um transtorno alimentar em que a pessoa sente uma necessidade irresistível de comer grandes quantidades de alimentos em um curto espaço de tempo, mesmo que não sinta fome física.

Segundo informações fornecidas pela OMS (Organização Mundial da Saúde) em 2021, cerca de 4,7% da população sofre com essa condição, um dado alto em relação à taxa mundial de 2,6%.

Com o objetivo de auxiliar familiares, amigos e as próprias pessoas que são atingidas por este tipo de malefício, e diante de dados tão alarmantes, vimos a necessidade de iniciar um diálogo sobre este e outros transtornos. 

Por isso, hoje vamos responder às 10 perguntas mais importantes a respeito da compulsão alimentar, incluindo sintomas, causas e tratamentos. Leia e confira!

10 perguntas mais importantes sobre compulsão alimentar

Convive com alguém que parece sofrer com a compulsão ou enxerga alguns dos sintomas em sua própria rotina? Conheça mais sobre o assunto em nosso FAQ, e procure ajuda profissional.

1. Quais são os principais sintomas de uma pessoa que sofre com a compulsão alimentar?

Como a compulsão está relacionada com o consumo excessivo de alimentos, os sintomas envolvem:

  • Comer grandes quantidades de alimentos em pouco tempo.
  • Sentir uma perda de controle sobre a alimentação durante o episódio de compulsão.
  • Sentir-se muito envergonhado, culpado ou deprimido depois de comer demais.
  • Comer até se sentir fisicamente desconfortável ou com dor.
  • Esconder alimentos ou comer em segredo.
  • Comer mesmo quando não está com fome.
  • Comer rapidamente ou de forma descontrolada.
  • Sentir uma necessidade constante de comer.
  • Ganho de peso significativo ou obesidade.

2. Qual é a diferença entre compulsão alimentar e outros distúrbios alimentares, como anorexia e bulimia?

A compulsão alimentar, a anorexia e a bulimia são todos transtornos alimentares, mas cada um tem suas próprias características.

O primeiro transtorno é caracterizado por episódios recorrentes de ingestão excessiva de alimentos em um curto período de tempo, com uma sensação de falta de controle sobre a alimentação durante esses episódios. 

Já a anorexia nervosa está relacionada a uma preocupação excessiva com a perda de peso e uma restrição alimentar significativa, muitas vezes resultando em peso abaixo do normal para a idade e altura.

Por outro lado, a bulimia nervosa possui episódios recorrentes de ingestão excessiva de alimentos, seguidos por comportamentos compensatórios, como vômitos autoinduzidos, uso de laxantes ou exercícios excessivos para evitar o ganho de peso. 

3. Quais as principais causas deste transtorno?

A compulsão pode ser causada por uma combinação de fatores biológicos, psicológicos e sociais, tais como:

  • Fatores biológicos: controle do apetite e das emoções.
  • Fatores psicológicos: estresse, ansiedade, depressão, baixa autoestima.
  • Pressão social: necessidade de manter boa aparência e fácil acesso a alimentos ricos em calorias.
  • Estilo de vida: falta de atividade física regular, hábitos alimentares descontrolados ou dietas extremamente restritivas.
  • Histórico de traumas: abuso físico, sexual ou mental que tem como consequência a compulsão alimentar.
  • Genética: embora a compulsão alimentar não seja necessariamente hereditária, estudos sugerem que pode haver uma predisposição genética para transtornos alimentares.

👉 Como elevar a sua autoestima? Conheça 6 práticas para ser mais feliz!

4. Como é feito o diagnóstico da compulsão alimentar?

O diagnóstico da compulsão alimentar deve ser feito por um psicólogo ou psiquiatra, por meio de uma avaliação clínica que deve incluir entrevista, análise do histórico médico, avaliação física, exames e critérios diagnósticos específicos.

5. A compulsão alimentar pode levar a problemas de saúde a longo prazo?

Sim, no caso do não tratamento da compulsão, a pessoa pode sofrer com outras consequências, como o desenvolvimento da obesidade, problemas gastrointestinais, outros transtornos alimentares, baixo autoestima, entre outros.

6. Quais são os tratamentos disponíveis para a compulsão alimentar?

Os tratamentos para compulsão alimentar devem ser indicados após o diagnóstico do profissional, e pode conter sessões de psicoterapia com o método cognitivo-comportamental (TCC), medicamentos, nutrição, apoio social e tratamento interdisciplinar com algumas frentes.

👉 Terapia Cognitivo Comportamental: o que é, como funciona e para quem é indicada?

7. Como lidar com a vergonha e a culpa associadas à compulsão alimentar?

A vergonha e culpa são alguns dos sintomas associados à compulsão alimentar, e para lidar com este tipo de sentimento, é necessário buscar apoio, praticar a compaixão, evitar dietas extremistas, além, é claro, de obter acompanhamento psicoterapêutico.

8. É possível prevenir a compulsão alimentar?

Não há uma maneira garantida de prevenir a compulsão alimentar, mas existem algumas medidas que podem ajudar a reduzir o risco de desenvolvê-la:

  • ter um estilo de vida saudável;
  • reduzir o estresse;
  • evitar dietas muito restritivas;
  • buscar auxílio com sessões de terapia.

9. Este transtorno é mais comum em determinados grupos populacionais?

Não, a compulsão alimentar pode afetar qualquer pessoa, independentemente de seu sexo, idade, peso ou etnia, mas alguns estudos sugerem que a doença é mais comum em mulheres do que em homens, e que é mais prevalente em pessoas obesas ou com sobrepeso.

Além disso, este transtorno também pode ser mais comum em pessoas que têm transtornos de humor, como a depressão ou a ansiedade, bem como em pessoas que foram vítimas de abuso ou trauma emocional. 

👉 4 tipos de tratamentos para ansiedade: entenda mais sobre essa doença

10. Qual é o impacto da compulsão alimentar na qualidade de vida?

O impacto pode ser significativo, influenciando em questões como problemas de saúde física, perdas sociais, prejuízos financeiros, problemas profissionais, entre outros aspectos.

Conheça a Psico Vila Olímpia

Se você se identificou com as informações que trouxemos neste conteúdo sobre compulsão alimentar e precisa de ajuda profissional, conte com a Psico Vila Olímpia.

Na Psico Vila Olímpia, estamos à disposição para atender pacientes com diferentes diagnósticos de transtornos alimentares, por meio de sessões de psicoterapia com o método TCC (Terapia Cognitivo-Comportamental).

Você pode escolher fazer uma sessão experimental antes de se comprometer com sessões mensais, e para gerar maior comodidade, nós trabalhamos tanto com as modalidades presencial, online ou híbrido.

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Síndrome de Burnout: o que é, causas, sintomas e tratamentos

Síndrome de Burnout: O Que é, Causas, Sintomas e Tratamentos

A Síndrome de Burnout é também conhecida como Síndrome do Esgotamento Profissional, e remete a uma doença psicológica em que a pessoa sofre com um alto estresse ocupacional crônico, que se manifesta como uma exaustão emocional, despersonalização e diminuição do desempenho no trabalho.

A síndrome é agora amplamente reconhecida como um problema de saúde ocupacional sério e que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Assim, entender sobre o assunto pode auxiliar em um tratamento precoce e antecipação a quadros mais graves.

Por isso, neste artigo vamos falar sobre todos os aspectos principais da Síndrome do Esgotamento: suas causas, sintomas e tratamentos. Continue a leitura e confira! 

Um pouco sobre a história da Síndrome do Esgotamento

A primeira identificação da Síndrome de Burnout ocorreu na década de 1970 por Herbert Freudenberger, um psicanalista e médico alemão que trabalhava em uma clínica de tratamento de dependentes químicos em Nova York.

Na época, Freudenberger observou que muitos dos seus colegas de trabalho estavam sofrendo de exaustão emocional e despersonalização, além de apresentarem estar cada vez mais cínicos em relação aos pacientes.

Inicialmente, Freudenberger chamou a condição de “síndrome de esgotamento profissional”, mas foi Christina Maslach, uma psicóloga social da Universidade da Califórnia, que em 1976 criou o termo “burnout”. Maslach desenvolveu um instrumento de avaliação para a Síndrome de Burnout e é considerada uma das principais autoridades no assunto.

Desde então, a Síndrome de Burnout tem sido estudada e discutida em todo o mundo, com pesquisas realizadas em várias áreas, incluindo saúde, educação, assistência social, policiamento e muitas outras profissões que envolvem altas demandas emocionais.

Quais as profissões mais atingidas pela Síndrome de Burnout?

A Síndrome de Burnout pode atingir qualquer pessoa em qualquer cargo ou profissão, mas existem algumas áreas em que os profissionais têm maior risco de desenvolver a condição devido à natureza do trabalho e demandas emocionais e psicológicas envolvidas. 

Veja as principais:

  • Saúde: médicos, enfermeiros, psicólogos, fisioterapeutas, que trabalham por longas horas e lidam com pacientes estressados.
  • Educação: professores e educadores que precisam lidar com alunos indisciplinados, pressão por resultados e responsabilidade de moldar a vida daqueles jovens.
  • Assistência Social: profissionais que trabalham com clientes em situações difíceis, como o abuso infantil e violência doméstica, por exemplo.
  • Segurança pública: policiais e bombeiros ficam expostos a situações traumáticas, de risco e estressantes, além de cumprirem turnos longos.

👉 O que são os Traumas Emocionais? Conheça tipos, sintomas e tratamentos

  • Tecnologia: desenvolvedores e outros profissionais da área de T.I. lidam diariamente com a pressão de prazos curtos de entrega e longos turnos de trabalho.
  • Essas são as principais áreas em que os profissionais estão suscetíveis à Síndrome de Burnout, mas qualquer profissão que envolva altas demandas emocionais e psicológicas, e que não ofereça suporte adequado, pode levar ao desenvolvimento da patologia.

6 causas principais da Síndrome de Burnout

A Síndrome de Burnout é causada por uma combinação de fatores relacionados ao trabalho, ao ambiente e à pessoa. Algumas das principais causas incluem:

1. Sobrecarga de trabalho

Quando os prazos são muito apertados ou o volume de trabalho a ser executado é muito alto ou o profissional se sente sobrecarregado com responsabilidades adicionais, isso pode levar ao estresse crônico e, consequentemente, à Síndrome de Burnout.

2. Falta de autonomia e controle

Trabalhadores sem autonomia para tomar decisões em relação às suas tarefas e responsabilidades, ou que não têm controle sobre o ritmo ou o ambiente de trabalho, podem se sentir impotentes e estressados, levando ao Burnout.

3. Ambiente de trabalho tóxico

Um ambiente de trabalho hostil, com falta de suporte dos colegas e da gerência, pode causar estresse e isolamento, levando à Síndrome de Burnout.

4. Conflito de valores

Quando um profissional se sente em desacordo com os valores da empresa ou com o propósito do trabalho, pode levar a sentimentos de frustração, desengajamento e Burnout.

5. Personalidade e características individuais

Algumas pessoas podem ser mais propensas a ter o Burnout devido à sua personalidade, como a tendência a ser perfeccionista, autoexigente ou sensível ao estresse.

👉 9 tipos de transtornos de personalidade: principais sintomas e tratamentos

6. Falta de equilíbrio

Quando a vida profissional e pessoal se misturam e a pessoa não tem tempo suficiente para cuidar de sua saúde, família, amigos ou hobbies, pode levar à exaustão e Burnout.

Quais os sintomas desta condição?

Os sintomas podem ser variados de acordo com cada pessoa e seu quadro clínico individual, mas de forma geral, os principais sintomas de quem sofre com a Síndrome de Burnout são:

  • Exaustão física e emocional: sentimento constante de cansaço, esgotamento e falta de energia, tanto física quanto emocional.
  • Despersonalização: sentir-se desapegado, cínico ou desumanizado em relação ao trabalho, colegas de trabalho ou clientes.
  • Diminuição do desempenho: ter dificuldade em se concentrar, ser menos produtivo, cometer erros e ter um desempenho geral inferior ao esperado.
  • Sentimentos de ineficácia: sentimento de incompetência, inutilidade ou incapacidade de cumprir suas tarefas e responsabilidades.
  • Isolamento social: criar um sistema de isolamento, tornando-se solitário e afastando dos colegas de trabalho, amigos e familiares.
  • Mudanças de humor: irritação, impaciência, frustração, tristeza ou ansiedade com muita frequência.
  • Problemas de saúde física: dores de cabeça, dor nas costas, problemas gastrointestinais, insônia e outros problemas de saúde podem ser sintomas físicos da Síndrome de Burnout.

Principais Tratamentos

O tratamento para a Síndrome de Burnout pode ser multifacetado e incluir mudanças no estilo de vida, terapia e medicamentos, ou apenas um ou outro método.

Os mais comuns incluem:

  • descanso e autocuidado;
  • psicoterapia;
  • medicamentos;
  • mudanças no ambiente de trabalho;
  • apoio social.

Esses tratamentos podem ser personalizados de acordo com a situação e as necessidades individuais de cada pessoa, e é importante lembrar que a prevenção é fundamental para evitar a Síndrome de Burnout. Para isso, a principal indicação é manter um equilíbrio saudável entre trabalho e vida pessoal.

Conheça a Psico Vila Olímpia

A Síndrome de Burnout precisa ser identificada de forma precoce, e nós podemos ajudar você com isso.

Na Psico Vila Olímpia, estamos à disposição para atender quadros de estresse e problemas relacionados ao trabalho, por meio de sessões de psicoterapia com o método TCC (Terapia Cognitivo-Comportamental).

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Bullying: o que é, tipos, e como a terapia pode ajudar

Bullying: O Que É, Principais Tipos e Como a Terapia pode Ajudar

O bullying é um comportamento agressivo e indesejado que é repetitivo e intencional, com o objetivo de causar danos a uma pessoa.

Estas agressões podem ser manifestadas por uma pessoa ou um grupo de pessoas e partir desde agressão verbal à física, dependendo do seu tipo.

Além disso, o ambiente em que o bullying ocorre pode variar, sendo os mais comuns, a escola e comunidades online; e as consequências para a vítima podem ser muito sérias.

Quer entender melhor sobre o assunto e saber como lidar com a possibilidade de o seu pequeno estar sofrendo bullying? Continue lendo:

Principais tipos de bullying

O bullying pode ocorrer de diversas formas, veja seus principais tipos:

Físico

Envolve agressão física direta contra a vítima, entre elas:

  • socos;
  • empurrões;
  • roubo de pertences pessoais;
  • dano às propriedades pessoais;
  • agressão com objetos.

Verbal

A agressão verbal é outro tipo de bullying, e pode ser manifestada por:

  • insultos;
  • provocações;
  • difamação;
  • discriminação;
  • ameaça.

Além disso, o bullying verbal pode ser praticado tanto pessoalmente, quanto por meios digitais em ambientes online como redes sociais, por exemplo.

Social

O bullying social é um tipo mais sutil, mas que ainda assim tem efeitos graves, e pode ser identificado por meio de ações, tais como:

  • exclusão deliberada da vítima;
  • disseminação de rumores falsos;
  • ignorar ou silenciar a vítima;
  • manipulação social.

Psicológico/Emocional

Uma agressão que causa danos à vítima por meio da manipulação psicológica, este tipo de bullying pode ser identificado pelas seguintes ações:

  • manipulação emocional;
  • intimidação e pressão psicológica;
  • humilhação e ridicularização;
  • isolamento intencional.

Cibernético

Também conhecido como cyberbullying, este é um tipo de agressão que ocorre no ambiente digital, e pode estar presente em redes sociais, aplicativos de mensagens, e-mails e outros tipos de comunicação eletrônica.

Os atos são parecidos com os outros tipos de bullying, o que muda é o ambiente destas práticas, e também o fato de que o agressor conta com o anonimato para esconder sua identidade e agir de modo impune.

Além disso, o universo virtual tem capacidade de amplificar e dar mais repercussão para mensagens por meio do compartilhamento de informações, e isso pode gerar maiores danos à vítima.

Quais os efeitos destes atos para a vítima?

As consequências do bullying para a vítima podem ser diversas e ter um impacto significativo em sua saúde emocional, mental e física.

Alguns dos possíveis efeitos negativos do bullying para a vítima incluem:

1. Problemas emocionais e mentais

O bullying repetido e prolongado pode causar danos duradouros à saúde mental da vítima, e esta pode acabar sofrendo com problemas mentais como ansiedade, depressão, estresse pós-traumático, baixa autoestima, isolamento social, problemas de sono, entre outros.

👉 Como elevar a sua autoestima? Conheça 6 práticas para ser mais feliz!

2. Problemas físicos

O bullying físico pode causar lesões físicas, como hematomas, cortes, arranhões, fraturas e outros danos.

Além disso, o estresse e a ansiedade associados ao bullying podem levar a problemas de saúde física, como dores de cabeça, dores de estômago e problemas gastrointestinais.

3. Queda no desempenho escolar

Como o bullying é comum em crianças e adolescentes, uma das consequências deste tipo de violência pode ser o enfrentamento de dificuldades acadêmicas devido ao estresse, ansiedade e distração causados pela situação de bullying.

Isso pode resultar em queda no desempenho escolar, falta de interesse nas atividades escolares, evasão escolar e consequências a longo prazo na educação e na carreira.

4. Problemas sociais

O bullying pode afetar negativamente as habilidades sociais e a interação da vítima com os outros, e esta pode sentir a necessidade de se isolar socialmente, além de ter dificuldades em estabelecer relacionamentos saudáveis, confiar nos outros e desenvolver problemas de confiança.

👉 Síndrome do Pânico: o que é, causas, sintomas e tratamentos

5. Traumas para a vida adulta

O bullying na infância ou adolescência pode ter um impacto duradouro na saúde mental e emocional da vítima até a vida adulta e afetar negativamente o bem-estar emocional, o comportamento e o funcionamento social na vida adulta.

👉 O que são os Traumas Emocionais? Conheça tipos, sintomas e tratamentos

6. Risco de comportamento suicida

Vítimas de bullying estão em maior risco de desenvolver comportamento suicida, como ideação suicida, tentativas de suicídio e suicídio consumado, principalmente devido ao impacto emocional causado ao longo do tempo, isolamento social e baixa autoestima.

Sinais de alerta para um cenário de bullying

A identificação rápida da ocorrência de bullying é essencial para tomada de decisões que possam interromper o comportamento prejudicial e proteger a vítima.

Por isso, entenda quais tipos de mudanças podem ser alertas:

  • Comportamento emocional
  • Comportamento social
  • Desempenho acadêmico
  • Físicas
  • Tempo de uso de dispositivos eletrônicos
  • Comportamentos de evitação

É importante observar esses sinais e estar atento às mudanças de comportamento de uma pessoa, especialmente se houver suspeita de que ela possa estar sofrendo bullying.

Caso identifique indícios de bullying, é fundamental oferecer apoio e buscar ajuda adequada para lidar com a situação de forma eficaz.

Como lidar com esse cenário?

Algumas atitudes podem ajudar a proteger vítimas de bullying e evitar maiores traumas, entre elas estão:

  • Conversar com a vítima abertamente.
  • Manter a calma e evitar confrontos.
  • Documentar ocorrências para notificação de autoridades (caso seja necessário).
  • Utilizar recursos disponíveis nas escolas e comunidades próximas.
  • Buscar ajuda profissional.

De que forma a psicoterapia pode ajudar a vítima de bullying?

Sessões de psicoterapia com um profissional de saúde mental é uma das maneiras de ajudar vítimas de bullying, pois neste tipo de tratamento acolhedor, esta pessoa terá acesso à:

  • Suporte emocional.
  • Estratégias de enfrentamento.
  • Aumento da confiança e autoestima.
  • Identificação e modificação de pensamentos negativos.
  • Identificação e processamento de traumas.

Além disso, a terapia trará outros benefícios complementares, como o desenvolvimento de habilidades de resiliência e adaptação.

👉 Terapia Cognitivo Comportamental: o que é, como funciona e para quem é indicada?

E quanto ao agressor?

Além do apoio às vítimas de bullying, o agressor também precisa receber atenção e auxílio, para que possa interromper essas práticas agressivas.

Dentre as principais formas de ajudar um agressor estão:

  • Educação e conscientização: educar o agressor sobre o impacto prejudicial do bullying nas vítimas, nas comunidades e em si mesmo. Isso pode envolver informações sobre os efeitos emocionais, sociais e legais do bullying, bem como a conscientização sobre a diversidade, empatia e respeito pelos outros.
  • Avaliação psicológica: um profissional de saúde mental, como um psicólogo ou psiquiatra, pode conduzir uma avaliação psicológica detalhada do agressor para entender os fatores subjacentes que podem contribuir para seu comportamento agressivo. Isso pode incluir a identificação de possíveis transtornos de saúde mental, traumas, problemas familiares ou outras questões emocionais.
  • Desenvolvimento de habilidades de enfrentamento saudáveis: por meio da psicoterapia, o agressor pode aprender habilidades de enfrentamento saudáveis para lidar com suas emoções negativas, como raiva, frustração ou insegurança, de forma construtiva e não agressiva. Isso pode incluir aprimorar habilidades de comunicação, resolução de conflitos, gestão do estresse e empatia.
  • Identificação e mudança de crenças distorcidas: é comum que os agressores de bullying tenham crenças distorcidas ou irracionais sobre si mesmos, os outros ou o mundo, que podem contribuir para seu comportamento agressivo. Identificar e mudar essas crenças negativas pode auxiliá-lo a desenvolver uma perspectiva mais realista e saudável.
  • Responsabilização e reparação: é importante que o agressor seja responsabilizado por suas ações e aprenda a assumir a responsabilidade pelos danos causados. Isso pode incluir a reparação dos danos causados às vítimas e à comunidade, por meio de ações concretas de reparação e restituição.
  • Apoio familiar: o envolvimento da família do agressor é parte importante do processo de tratamento. A terapia familiar pode ajudar a identificar e abordar dinâmicas familiares disfuncionais ou traumáticas que possam estar contribuindo para o comportamento agressivo do agressor e trabalhar na construção de relacionamentos saudáveis e apoio familiar positivo.

Conheça a Psico Vila Olímpia

Se você está vivendo a violência do bullying ou tem um pequeno que precisa de ajuda nesta parte, conte com a Psico Vila Olímpia!

Nosso acompanhamento com um psicólogo especializado é essencial para o tratamento de possíveis traumas e problemas mentais que este cenário pode causar, e fazemos isso por meio da aplicação da metodologia TCC nas modalidades individual, casal, adolescente ou familiar, além das opções presencial, online ou híbrido.

Para saber mais e esclarecer suas dúvidas, entre em contato e agende uma consulta com uma de nossas psicólogas! ⬇️

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9 tipos de transtornos de personalidade: principais sintomas e tratamentos

9 Tipos De Transtornos De Personalidade: Sintomas E Tratamentos

O transtorno de personalidade é um padrão persistente de pensamentos, emoções e comportamentos que é significativamente diferente das expectativas culturais e causa sofrimento ou prejuízo para a pessoa ou para aqueles ao seu redor.

Os transtornos de personalidade podem afetar a forma como uma pessoa se relaciona com os outros, sua rotina de trabalho e estudos, além de mudar a sua forma de lidar com as emoções e situações de estresse.

Neste artigo, vamos falar sobre os tipos de transtornos de personalidade mais comuns, seus sintomas e quais os possíveis tratamentos. Continue lendo:

Conheça os 9 tipos principais de transtornos de personalidade

Existem vários tipos de transtornos de personalidade, cada um com características específicas, e são geralmente diagnosticados por um profissional de saúde mental com base nos sintomas apresentados pela pessoa e no impacto desses sintomas em sua vida cotidiana.

Leia mais e conheça os principais:

1. Transtorno de Personalidade Borderline (TPB)

O Transtorno de Personalidade de Borderline (TPB) é caracterizado por uma personalidade emocionalmente instável e que inclui sintomas como:

  • oscilações de humor;
  • impulsividade;
  • relacionamentos interpessoais turbulentos;
  • distúrbios de imagem corporal;
  • comportamentos autolesivos, suicidas e sentimentos de vazio.

Estes sintomas normalmente surgem no final da adolescência ou no início da idade adulta e são mais comuns em mulheres do que em homens.

Causas

Acredita-se que o TPB seja causado por uma combinação de fatores biológicos, ambientais e psicológicos, incluindo traumas emocionais, negligência na infância e disfunção familiar.

👉 Tudo sobre a Síndrome de Borderline: o que é, sintomas, causas e mais!

2. Transtorno de Personalidade Antissocial (TPA)

O Transtorno de Personalidade Antissocial (TPA) envolve um padrão de comportamento manipulativo e de desrespeito pelas normas sociais que tem como principais sintomas:

  • falta de empatia e remorso com o próximo;
  • impulsividade;
  • agressividade;
  • desprezo pelos direitos dos outros.

Essas pessoas podem violar os direitos dos outros, enganar, mentir, trapacear e agir impulsivamente sem considerar as consequências para si e para os outros.

Causas

Geralmente, este transtorno surge na adolescência ou no início da idade adulta e é mais comum em homens do que em mulheres. Fatores biológicos, como genética e disfunção cerebral, além de fatores ambientais, como abuso e negligência na infância são responsáveis pelo desenvolvimento do TPA.

3. Transtorno de Personalidade Narcisista (TPN)

O TPN (Transtorno de Personalidade Narcisista) é desenvolvido por pessoas que possuem um padrão de grandiosidade e sintomas como:

  • necessidade de admiração;
  • falta de empatia;
  • senso de superioridade em relação aos outros. 

Devido a essas questões, as pessoas com TPN tendem a se preocupar excessivamente com sua aparência, habilidades e status social, e muitas vezes exigem admiração constante e atenção dos outros.

👉 O que é o narcisismo, principais sintomas e tratamentos

Causas

Este transtorno de personalidade deve surgir com frequência no início da idade adulta e é mais comum em homens do que em mulheres. Traumas na infância e abuso emocional podem ser algumas das causas mais frequentes para este transtorno.

4. Transtorno de Personalidade Esquizotípica (TPEs)

O TPEs (Transtorno de Personalidade Esquizotípica) surge como um padrão de comportamento excêntrico e estranho, que inclui:

  • isolamento social;
  • comportamento peculiar e crenças mágicas ou supersticiosas. Pessoas com TPE podem ter dificuldades em estabelecer relacionamentos próximos, podem se sentir desconfortáveis em situações sociais e podem apresentar comportamentos ou pensamentos estranhos ou bizarros.

Causas

Com surgimento no início da idade adulta, o TPEs é mais comum em homens do que em mulheres, e as principais causas incluem fatores genéticos, ambientais e psicológicos, além do abuso de substâncias e problemas familiares.

5. Transtorno de Personalidade Dependente (TPD)

O Transtorno de Personalidade Dependente (TPD) está diretamente relacionado com um padrão de submissão excessiva e necessidade de ser cuidado e apoiado pelos outros.

As pessoas com TPD têm dificuldade em tomar decisões por si mesmas e confiam em outras pessoas para orientação e direção de suas próprias vidas.

Além disso, essas pessoas geralmente têm medo de serem abandonadas e podem fazer o que for necessário para manter seus relacionamentos, mesmo que isso signifique tolerar comportamentos abusivos ou prejudiciais.

Causas

Mais comum em mulheres do que em homens, o TPD tem seus primeiros indícios no início da fase adulta e as causas que podem desencadeá-lo são genética, questões ambientais e psicológicas.

6. Transtorno de Personalidade Histriônica (TPH)

O Transtorno de Personalidade Histriônica (TPH) é um transtorno mental caracterizado por um padrão de comportamento excessivamente emocional, dramático e busca por atenção.

As pessoas com TPH geralmente são expressivas e teatrais, têm dificuldade em manter relacionamentos duradouros e podem ser facilmente influenciadas por outras pessoas.

Causas

O TPH normalmente surge no início da idade adulta e é mais comum em mulheres do que em homens, sendo gatilhos para isto fatores genéticos, ambientais e psicológicos, como traumas na infância, baixa autoestima e dificuldades em lidar com emoções intensas.

7. Transtorno de Personalidade Obsessivo-Compulsivo (TPOC)

O TPOC (Transtorno de Personalidade Obsessivo-Compulsivo) possui um padrão de comportamento excessivamente organizado, perfeccionista e rígido.

As pessoas com TPOC geralmente são muito preocupadas com ordem e controle, têm dificuldade em se adaptar a mudanças e podem se tornar excessivamente detalhistas em suas tarefas.

Causas

O TPOC normalmente surge no início da idade adulta e é mais comum em homens do que em mulheres, e podem estar relacionados a questões psicológicas como ansiedade e perfeccionismo.

8. Transtorno de Personalidade Paranóide (TPP)

O TPP (Transtorno de Personalidade Paranóide) é gerado a partir de um padrão de desconfiança e suspeita em relação aos outros que a pessoa possui.

Essas pessoas geralmente são muito cautelosas e preocupadas com a possibilidade de serem enganadas ou prejudicadas pelos outros, além de viverem excessivamente na defensiva, e terem dificuldade em confiar nos outros.

Causas

O TPP geralmente surge no início da idade adulta e é mais comum em homens do que em mulheres e são gerados a partir de experiências de vida traumáticas, baixa autoestima e ansiedade.

9. Transtorno de Personalidade Evitativo (TPE)

O Transtorno de Personalidade Evitativo (TPE) é marcado por pessoas que buscam evitar situações sociais e profissionais devido ao medo de serem rejeitadas ou ridicularizadas, mesmo que isso comprometa suas relações e realizações pessoais.

Os principais sintomas são:

  • forte inibição social;
  • hipersensibilidade à crítica e ao julgamento dos outros;
  • sentimentos de inadequação e baixa autoestima.

Eles podem ser vistos como tímidos, isolados, reservados e muitas vezes têm dificuldade em se expressar, mesmo com pessoas próximas.

Causas

O TPE normalmente surge no início da idade adulta e é mais comum em mulheres do que em homens e seus principais gatilhos são experiências traumáticas, bullying e baixa autoestima.

Mas e quanto aos tratamentos?

O tratamento de todos os tipos de transtornos de personalidade mencionados neste artigo devem ser indicados por um profissional de saúde mental, após minuciosa avaliação e acompanhamento da pessoa que desconfia ter algum desses problemas.

E, a partir disso, algumas das principais opções de tratamento são a psicoterapia com método TCC (Terapia Cognitivo-Comportamental), em grupo ou até mesmo a utilização de medicamentos.

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O acompanhamento com um psicólogo especializado é essencial para o tratamento de todos os tipos de transtornos de personalidade, e pensando nisso, a Psico Vila Olímpia oferece a psicoterapia com a aplicação da metodologia TCC nas modalidades individual, casal, adolescente ou familiar, além das opções presencial, online ou híbrido.

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