A síndrome do fim de ano configura-se como um fenômeno que provoca sentimentos de ansiedade e estresse na transição para um novo ciclo.
E, aqui, abordaremos como essa síndrome influencia a saúde mental e discutiremos formas de enfrentar esses desafios emocionais.
O que é a síndrome do fim de ano?
A síndrome do fim de ano apresenta-se como um fenômeno emocional que afeta inúmeras pessoas durante o período de transição entre um ano e o seguinte.
Nesse intervalo, torna-se frequente que os indivíduos vivenciem uma combinação de emoções que transita entre a alegria proporcionada pelas festividades e a tristeza ou ansiedade suscitadas pelas reflexões acerca do ano encerrado.
Essa síndrome pode ser acentuada pelas expectativas sociais e expectativas psicológicas que envolvem as celebrações de fim de ano, levando a um aumento da pressão para estar feliz, o que, por consequência, pode ocasionar um desconforto emocional considerável.
Fatores contribuintes
Diversos fatores contribuem para o surgimento da síndrome do fim de ano.
Por exemplo, as demandas relacionadas ao cumprimento de metas pessoais e profissionais tendem a intensificar-se nesse período, o que leva muitos indivíduos a experimentarem uma sensação de sobrecarga.
Contudo, tal reflexão pode converter-se em um ciclo de negatividade, no qual a comparação com os outros e a percepção de fracasso assumem uma posição predominante.
Por conseguinte, torna-se fundamental reconhecer que essas emoções, embora comuns, podem requerer atenção específica, a fim de evitar que se tornem debilitantes.
Nostalgia e idealização
A síndrome do fim de ano não se restringe exclusivamente a sentimentos negativos.
Muitas pessoas também vivenciam uma sensação de nostalgia, que pode ser tanto positiva quanto negativa. Para esses casos, uma terapia pode ser conveniente.
Em contrapartida, essa nostalgia pode conduzir a uma idealização do passado, suscitando saudades de momentos outrora significativos, mas que, agora, se apresentam distantes.
Essa combinação de emoções pode dificultar tanto o aproveitamento pleno do presente quanto a construção de expectativas equilibradas para o futuro.
Interações sociais e conflitos
Outro aspecto relevante a considerar é o impacto das interações sociais. A convivência com familiares e amigos durante as festividades pode ressaltar questões não resolvidas, gerando tensões e conflitos, que, por sua vez, podem ser bem-vindos a uma psicoterapia.
Por consequência, essas interações podem ocasionar o aumento da ansiedade e do estresse emocional.
Mostra-se imprescindível que se reconheçam os próprios limites e se procure, nas relações sociais, um equilíbrio que preserve a saúde mental.
4 maneiras com que a síndrome do fim de ano afeta sua saúde mental
Por meio do aumento da ansiedade, manifesta-se uma das maneiras mais evidentes pelas quais a síndrome do fim de ano impacta a saúde mental.
Aumentando a ansiedade
Sentem-se, muitas pessoas, pressionadas a atender expectativas, quer relacionadas a presentes, quer às celebrações ou mesmo ao modo como deveriam sentir-se.
Portanto, essa ansiedade pode manifestar-se de diversas maneiras, incluindo insônia, irritabilidade e preocupações excessivas, que, por consequência, comprometem o bem-estar geral.
Gerando estresse emocional
O estresse emocional configura-se como outro impacto significativo. A pressão para ser feliz e a necessidade de realizar uma reflexão crítica sobre o ano podem conduzir a um estado de estresse elevado.
Em outras palavras, a combinação de festividades, obrigações sociais e autoavaliações pode resultar em um desgaste emocional intenso.
É crucial que as pessoas desenvolvam estratégias para o gerenciamento do estresse, como a prática de mindfulness ou atividades relaxantes, para enfrentar essas pressões.
Ocasionando sensação de solidão
Intensifica-se, igualmente, a sensação de solidão para aqueles que não percebem conexão com outras pessoas.
Durante esse período, bombardeiam-se muitos com imagens de celebrações familiares e encontros amistosos, o que pode acentuar a percepção de isolamento.
Assim, essa solidão pode originar sentimentos de tristeza e desmotivação, tornando ainda mais difícil encontrar alegria e bem-estar psicológico nas festividades.
Manter uma rede de apoio emocional é fundamental para combater essa sensação.
Impactando o autoconhecimento
Finalmente, o autoconhecimento pode ser impactado pela síndrome do fim de ano.
As reflexões sobre o ano que se finda podem ser úteis, mas igualmente podem transformar-se em uma armadilha, em que a autocrítica se torna desproporcional.
É importante cultivar uma atitude de compaixão consigo mesmo, reconhecendo conquistas e aprendizados ao longo do ano, sem se deixar levar por comparações prejudiciais.
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