FAQ Compulsão Alimentar: respostas às 10 perguntas mais importantes sobre este distúrbio

FAQ Compulsão Alimentar: 10 Perguntas Mais Importantes

A compulsão alimentar é um transtorno alimentar em que a pessoa sente uma necessidade irresistível de comer grandes quantidades de alimentos em um curto espaço de tempo, mesmo que não sinta fome física.

Segundo informações fornecidas pela OMS (Organização Mundial da Saúde) em 2021, cerca de 4,7% da população sofre com essa condição, um dado alto em relação à taxa mundial de 2,6%.

Com o objetivo de auxiliar familiares, amigos e as próprias pessoas que são atingidas por este tipo de malefício, e diante de dados tão alarmantes, vimos a necessidade de iniciar um diálogo sobre este e outros transtornos. 

Por isso, hoje vamos responder às 10 perguntas mais importantes a respeito da compulsão alimentar, incluindo sintomas, causas e tratamentos. Leia e confira!

10 perguntas mais importantes sobre compulsão alimentar

Convive com alguém que parece sofrer com a compulsão ou enxerga alguns dos sintomas em sua própria rotina? Conheça mais sobre o assunto em nosso FAQ, e procure ajuda profissional.

1. Quais são os principais sintomas de uma pessoa que sofre com a compulsão alimentar?

Como a compulsão está relacionada com o consumo excessivo de alimentos, os sintomas envolvem:

  • Comer grandes quantidades de alimentos em pouco tempo.
  • Sentir uma perda de controle sobre a alimentação durante o episódio de compulsão.
  • Sentir-se muito envergonhado, culpado ou deprimido depois de comer demais.
  • Comer até se sentir fisicamente desconfortável ou com dor.
  • Esconder alimentos ou comer em segredo.
  • Comer mesmo quando não está com fome.
  • Comer rapidamente ou de forma descontrolada.
  • Sentir uma necessidade constante de comer.
  • Ganho de peso significativo ou obesidade.

2. Qual é a diferença entre compulsão alimentar e outros distúrbios alimentares, como anorexia e bulimia?

A compulsão alimentar, a anorexia e a bulimia são todos transtornos alimentares, mas cada um tem suas próprias características.

O primeiro transtorno é caracterizado por episódios recorrentes de ingestão excessiva de alimentos em um curto período de tempo, com uma sensação de falta de controle sobre a alimentação durante esses episódios. 

Já a anorexia nervosa está relacionada a uma preocupação excessiva com a perda de peso e uma restrição alimentar significativa, muitas vezes resultando em peso abaixo do normal para a idade e altura.

Por outro lado, a bulimia nervosa possui episódios recorrentes de ingestão excessiva de alimentos, seguidos por comportamentos compensatórios, como vômitos autoinduzidos, uso de laxantes ou exercícios excessivos para evitar o ganho de peso. 

3. Quais as principais causas deste transtorno?

A compulsão pode ser causada por uma combinação de fatores biológicos, psicológicos e sociais, tais como:

  • Fatores biológicos: controle do apetite e das emoções.
  • Fatores psicológicos: estresse, ansiedade, depressão, baixa autoestima.
  • Pressão social: necessidade de manter boa aparência e fácil acesso a alimentos ricos em calorias.
  • Estilo de vida: falta de atividade física regular, hábitos alimentares descontrolados ou dietas extremamente restritivas.
  • Histórico de traumas: abuso físico, sexual ou mental que tem como consequência a compulsão alimentar.
  • Genética: embora a compulsão alimentar não seja necessariamente hereditária, estudos sugerem que pode haver uma predisposição genética para transtornos alimentares.

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4. Como é feito o diagnóstico da compulsão alimentar?

O diagnóstico da compulsão alimentar deve ser feito por um psicólogo ou psiquiatra, por meio de uma avaliação clínica que deve incluir entrevista, análise do histórico médico, avaliação física, exames e critérios diagnósticos específicos.

5. A compulsão alimentar pode levar a problemas de saúde a longo prazo?

Sim, no caso do não tratamento da compulsão, a pessoa pode sofrer com outras consequências, como o desenvolvimento da obesidade, problemas gastrointestinais, outros transtornos alimentares, baixo autoestima, entre outros.

6. Quais são os tratamentos disponíveis para a compulsão alimentar?

Os tratamentos para compulsão alimentar devem ser indicados após o diagnóstico do profissional, e pode conter sessões de psicoterapia com o método cognitivo-comportamental (TCC), medicamentos, nutrição, apoio social e tratamento interdisciplinar com algumas frentes.

👉 Terapia Cognitivo Comportamental: o que é, como funciona e para quem é indicada?

7. Como lidar com a vergonha e a culpa associadas à compulsão alimentar?

A vergonha e culpa são alguns dos sintomas associados à compulsão alimentar, e para lidar com este tipo de sentimento, é necessário buscar apoio, praticar a compaixão, evitar dietas extremistas, além, é claro, de obter acompanhamento psicoterapêutico.

8. É possível prevenir a compulsão alimentar?

Não há uma maneira garantida de prevenir a compulsão alimentar, mas existem algumas medidas que podem ajudar a reduzir o risco de desenvolvê-la:

  • ter um estilo de vida saudável;
  • reduzir o estresse;
  • evitar dietas muito restritivas;
  • buscar auxílio com sessões de terapia.

9. Este transtorno é mais comum em determinados grupos populacionais?

Não, a compulsão alimentar pode afetar qualquer pessoa, independentemente de seu sexo, idade, peso ou etnia, mas alguns estudos sugerem que a doença é mais comum em mulheres do que em homens, e que é mais prevalente em pessoas obesas ou com sobrepeso.

Além disso, este transtorno também pode ser mais comum em pessoas que têm transtornos de humor, como a depressão ou a ansiedade, bem como em pessoas que foram vítimas de abuso ou trauma emocional. 

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10. Qual é o impacto da compulsão alimentar na qualidade de vida?

O impacto pode ser significativo, influenciando em questões como problemas de saúde física, perdas sociais, prejuízos financeiros, problemas profissionais, entre outros aspectos.

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Síndrome de Burnout: o que é, causas, sintomas e tratamentos

Síndrome de Burnout: O Que é, Causas, Sintomas e Tratamentos

A Síndrome de Burnout é também conhecida como Síndrome do Esgotamento Profissional, e remete a uma doença psicológica em que a pessoa sofre com um alto estresse ocupacional crônico, que se manifesta como uma exaustão emocional, despersonalização e diminuição do desempenho no trabalho.

A síndrome é agora amplamente reconhecida como um problema de saúde ocupacional sério e que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Assim, entender sobre o assunto pode auxiliar em um tratamento precoce e antecipação a quadros mais graves.

Por isso, neste artigo vamos falar sobre todos os aspectos principais da Síndrome do Esgotamento: suas causas, sintomas e tratamentos. Continue a leitura e confira! 

Um pouco sobre a história da Síndrome do Esgotamento

A primeira identificação da Síndrome de Burnout ocorreu na década de 1970 por Herbert Freudenberger, um psicanalista e médico alemão que trabalhava em uma clínica de tratamento de dependentes químicos em Nova York.

Na época, Freudenberger observou que muitos dos seus colegas de trabalho estavam sofrendo de exaustão emocional e despersonalização, além de apresentarem estar cada vez mais cínicos em relação aos pacientes.

Inicialmente, Freudenberger chamou a condição de “síndrome de esgotamento profissional”, mas foi Christina Maslach, uma psicóloga social da Universidade da Califórnia, que em 1976 criou o termo “burnout”. Maslach desenvolveu um instrumento de avaliação para a Síndrome de Burnout e é considerada uma das principais autoridades no assunto.

Desde então, a Síndrome de Burnout tem sido estudada e discutida em todo o mundo, com pesquisas realizadas em várias áreas, incluindo saúde, educação, assistência social, policiamento e muitas outras profissões que envolvem altas demandas emocionais.

Quais as profissões mais atingidas pela Síndrome de Burnout?

A Síndrome de Burnout pode atingir qualquer pessoa em qualquer cargo ou profissão, mas existem algumas áreas em que os profissionais têm maior risco de desenvolver a condição devido à natureza do trabalho e demandas emocionais e psicológicas envolvidas. 

Veja as principais:

  • Saúde: médicos, enfermeiros, psicólogos, fisioterapeutas, que trabalham por longas horas e lidam com pacientes estressados.
  • Educação: professores e educadores que precisam lidar com alunos indisciplinados, pressão por resultados e responsabilidade de moldar a vida daqueles jovens.
  • Assistência Social: profissionais que trabalham com clientes em situações difíceis, como o abuso infantil e violência doméstica, por exemplo.
  • Segurança pública: policiais e bombeiros ficam expostos a situações traumáticas, de risco e estressantes, além de cumprirem turnos longos.

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  • Tecnologia: desenvolvedores e outros profissionais da área de T.I. lidam diariamente com a pressão de prazos curtos de entrega e longos turnos de trabalho.
  • Essas são as principais áreas em que os profissionais estão suscetíveis à Síndrome de Burnout, mas qualquer profissão que envolva altas demandas emocionais e psicológicas, e que não ofereça suporte adequado, pode levar ao desenvolvimento da patologia.

6 causas principais da Síndrome de Burnout

A Síndrome de Burnout é causada por uma combinação de fatores relacionados ao trabalho, ao ambiente e à pessoa. Algumas das principais causas incluem:

1. Sobrecarga de trabalho

Quando os prazos são muito apertados ou o volume de trabalho a ser executado é muito alto ou o profissional se sente sobrecarregado com responsabilidades adicionais, isso pode levar ao estresse crônico e, consequentemente, à Síndrome de Burnout.

2. Falta de autonomia e controle

Trabalhadores sem autonomia para tomar decisões em relação às suas tarefas e responsabilidades, ou que não têm controle sobre o ritmo ou o ambiente de trabalho, podem se sentir impotentes e estressados, levando ao Burnout.

3. Ambiente de trabalho tóxico

Um ambiente de trabalho hostil, com falta de suporte dos colegas e da gerência, pode causar estresse e isolamento, levando à Síndrome de Burnout.

4. Conflito de valores

Quando um profissional se sente em desacordo com os valores da empresa ou com o propósito do trabalho, pode levar a sentimentos de frustração, desengajamento e Burnout.

5. Personalidade e características individuais

Algumas pessoas podem ser mais propensas a ter o Burnout devido à sua personalidade, como a tendência a ser perfeccionista, autoexigente ou sensível ao estresse.

👉 9 tipos de transtornos de personalidade: principais sintomas e tratamentos

6. Falta de equilíbrio

Quando a vida profissional e pessoal se misturam e a pessoa não tem tempo suficiente para cuidar de sua saúde, família, amigos ou hobbies, pode levar à exaustão e Burnout.

Quais os sintomas desta condição?

Os sintomas podem ser variados de acordo com cada pessoa e seu quadro clínico individual, mas de forma geral, os principais sintomas de quem sofre com a Síndrome de Burnout são:

  • Exaustão física e emocional: sentimento constante de cansaço, esgotamento e falta de energia, tanto física quanto emocional.
  • Despersonalização: sentir-se desapegado, cínico ou desumanizado em relação ao trabalho, colegas de trabalho ou clientes.
  • Diminuição do desempenho: ter dificuldade em se concentrar, ser menos produtivo, cometer erros e ter um desempenho geral inferior ao esperado.
  • Sentimentos de ineficácia: sentimento de incompetência, inutilidade ou incapacidade de cumprir suas tarefas e responsabilidades.
  • Isolamento social: criar um sistema de isolamento, tornando-se solitário e afastando dos colegas de trabalho, amigos e familiares.
  • Mudanças de humor: irritação, impaciência, frustração, tristeza ou ansiedade com muita frequência.
  • Problemas de saúde física: dores de cabeça, dor nas costas, problemas gastrointestinais, insônia e outros problemas de saúde podem ser sintomas físicos da Síndrome de Burnout.

Principais Tratamentos

O tratamento para a Síndrome de Burnout pode ser multifacetado e incluir mudanças no estilo de vida, terapia e medicamentos, ou apenas um ou outro método.

Os mais comuns incluem:

  • descanso e autocuidado;
  • psicoterapia;
  • medicamentos;
  • mudanças no ambiente de trabalho;
  • apoio social.

Esses tratamentos podem ser personalizados de acordo com a situação e as necessidades individuais de cada pessoa, e é importante lembrar que a prevenção é fundamental para evitar a Síndrome de Burnout. Para isso, a principal indicação é manter um equilíbrio saudável entre trabalho e vida pessoal.

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A Síndrome de Burnout precisa ser identificada de forma precoce, e nós podemos ajudar você com isso.

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